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Exsa e Congesa auxiliarão Prefeitura em reforma total do Casarão Cultural

Foi confirmado ainda o envolvimento de duas empresas que possuem empreendimentos nos arredores

 Publicado em  24/05/2013 às 09h30  atualizado em 24/05/2013 às 09h34 - Indaiatuba  Política


 

DA REDAÇÃO

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Conforme noticiado pelo jornal Mais Expressão em sua edição passada, a Prefeitura Municipal anunciou em coletiva na última quarta-feira, dia 22, o projeto de reforma e restauração do prédio histórico Casarão Pau Preto. Foi confirmado ainda o envolvimento de duas empresas que possuem empreendimentos nos arredores, a Exsa Desenvolvimento Urbano e a Congesa Engenharia e Construções. As duas empresas irão contribuir com verba, mão de obra e a contratação de profissionais especializados para a reforma, com o objetivo de preservar as características originais do prédio.

O prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) afirmou que foi buscar a parceria das duas empreiteiras. “As empresas vão contratar pessoas especializadas, que entendem como tem que ser feito este restauro”, diz. “É importante não só a contribuição na parte financeira, mas é a ideologia, já que os empreendedores das empresas são indaiatubanos e estarão contribuindo com uma construção de 200 anos pertencente a sua cidade”, ressalta.

Reinaldo explicou que, na parceria, a Prefeitura vai custear o material necessário para a reforma e as empresas Exsa e Congesa ficarão responsáveis pela execução de todos os serviços, inclusive a contratação de um especialista para assessoria e acompanhamento das obras. Na parte externa, as empresas vão custar o material, e a Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Obras e Vias Públicas, ficará responsável pela mão de obra.

O diretor da Congesa, Athos Mazzoni Júnior, disse em coletiva que o Casarão tem uma necessidade de reforma há anos e apoia esta iniciativa. “Não poderíamos deixar de atender a este pedido da Prefeitura, já existia um consenso de contribuir de alguma forma com a Fundação Pró-memória”, revela. “Somos uma empresa da cidade e por isso também temos um compromisso com a comunidade onde estamos inseridos”, ressalta.

O empresário Durval Sombini Filho, diretor presidente da Exsa, enfatiza que já estão em contato com profissionais especializados em restauro de prédios históricos. “Por nossa empresa ser de desenvolvimento urbano, entendo que temos a necessidade de contribuir. Quando o prefeito nos chamou para conversar, discuti com o Athos e contratamos uma empresa para avaliar o Casarão”, conta. “Essa não é uma obra paliativa e sim de restauração, por se tratar de um prédio histórico, por isso contratamos o professor Eduardo Salmar, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que está trabalhando na reconstrução da Igreja de São Luiz do Paraitinga”, informa.

RESTAURO

Nesta primeira etapa, a reforma deverá incluir recuperação dos revestimentos internos e externos das paredes, que foram danificados; revisão de toda a cobertura, incluindo telhas, madeiramento e calhas; instalação de manta de subcobertura; revisão das instalações elétricas; pintura geral; construção de sanitários; adequação do anexo para receber de maneira adequada a reserva técnica do museu; construção do carroçario e recuperação de pisos danificados. 

O trânsito em frente ao Casarão será modificado: a via ficará mais estreita para evitar o impacto do trânsito de veículos, e somente carros de passeio poderão transitar pelo local. Está prevista ainda a construção de uma reserva técnica e banheiros com a mesma característica do Casarão. Além disso, em frente ao recinto, um boulevard pode ser construído.

A empresa Arquitetura de Terra – Projetos Responsáveis já elabora um projeto de recuperação do prédio. “A obra já teve início. A Prefeitura começou no inicio do ano a trabalhar na parte emergencial: digamos que o prédio já saiu da UTI”, afirma Reinaldo. “Nos próximos dez dias será feito o escoramento das paredes. Isto não significa quer o prédio irá desmoronar. Este escoramento é necessário para a empresa agir no restauro do Casarão”, explica.

O presidente do Pró-Memória, Antonio Reginaldo Geiss, revelou que a reforma solucionará outros problemas do Casarão, como os banheiros e até mesmo o paisagismo. Todo este processo deve durar até seis meses, com um custo estimado de R$ 500 mil.

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