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Zoonoses intensifica ações nos bairros no combate aos criadouros do Aedes aegypti

Nos bairros Jardim Paulista, Jardim do Lago, Jardim das Hortênsias, Santa Gertrudes e Novo Horizonte

 Publicado em  28/01/2019 às 14h21  Jundiaí  Cidades


Outros bairros também registram suspeitos. Para conter o avanço da doença pela cidade, a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), realiza ações de bloqueio, investigação epidemiológica e intensifica a orientação dos moradores sobre os riscos das arboviroses no Município. Neste ano, a cidade registra 8 casos positivos, sendo 2 autóctones e 4 em investigação.

Nos bairros Jardim Paulista, Jardim do Lago, Jardim das Hortênsias, Santa Gertrudes e Novo Horizonte, onde há o registro de casos em investigação sobre a origem da contaminação, as ações são direcionadas para a investigação epidemiológica, busca ativa de novos sintomáticos, orientação da população feita casa a casa pelos técnicos. No São Camilo, especificamente pela característica do bairro, localização dos casos e transmissão autóctone, a UVZ realizou, além das ações desencadeadas nos demais bairros, duas ações de nebulização (nos dias 10 e 25 de janeiro).

Casos

Ao todo, Jundiaí registra, em 2019, até o dia 24 de janeiro, 60 casos suspeitos, 8 casos confirmados (2 – autóctones, 2 – importados e 4 – em investigação). No ano de 2018, a contagem chega a 388 casos notificados, 12 confirmados (5 – autóctones, 6 – importados e 1 – indeterminado).

“Com as altas temperaturas, o ciclo biológico do Aedes aegypti pode se completar em 7 dias, entre ovo e alado. Essa rapidez exige atenção extrema da população. Qualquer local ou objeto que possa acumular água serve como criadouro. Para combater a dengue, zika, chikungunya e até a febre amarela, além do trabalho desenvolvido pelo poder público, é fundamental que a população cuide de casa e dos quintais”, alerta do gerente da UVZ, Carlos Ozahata.

De acordo com a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro Silva, a dengue tem como sintomas dor de cabeça intensa, manchas vermelhas pelo corpo, febre, coceira leve, dor nos músculos intensa e, em situações raras, inchaço nas articulações, acometimento neurológico e conjuntivite. “É importante que as pessoas busquem atendimento médico logo nos primeiros sintomas para que seja feita a notificação à UVZ e possam ser realizados os exames de diagnóstico. De acordo com dados estaduais, há ocorrência de dengue tipo 2, que não circula no Estado há muito tempo. Isso significa que boa parcela da população não é imune à doença”, detalha.

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