Weber Marely é saxofonista, arranjador, compositor e produtor em Indaiatuba

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Bárbara Garcia

Weber Pereira Marely tem 36 anos e é formado em Saxofone pela Unicamp. Sua trajetória na música começou cedo, aos 13 anos, em Vitória no Espírito Santo. Com 17 anos veio para Campinas estudar o Bacharelado em Música na Unicamp.

Hoje atua em diversas áreas da Música, como arranjador de orquestras, como a Petrobrás Sinfônica do Rio de Janeiro, trabalhos para a Sinfônica de Campinas junto com a Zizi Possi, e também Tereza Cristina, Dexters e outros. Na área de composição já trabalhou com Lucas Lima, da Família Lima, em um filme chamado “Encarcerados”.

Também fez música de novela, em “Novo Mundo”, telenovela da Globo, junto com o compositor Rafael Langone. “Como saxofonista, tenho trabalhado em muitas coisas de estúdio com Luisa Sonza, no disco ‘Doce 22,’ uma música que depois ela gravou com Marília Mendonça, chamada ‘Melhor Sozinha’, e logo após isso ela nos chamou para tocar com ela no Rock in Rio. E a partir daí fizemos muitos shows bacanas, como Lolla Palloosa, The Town, Planeta Atlântida e outros. Também já trabalhei com Alcione, Carol Conká e muita gente interessante”, conta ele.

Além disso, já trabalhou com a Sandy, no disco e show “Nós, Vós, Eles” e outros festivais. Turma do Pagode, Vitor Kley, Mar Aberto, Lucas Carlos e muitos outros.

Além dos artistas nacionais, desde 2018, ele grava com artistas gringos em mais de 150 faixas musicais no mundo inteiro. Como destaque, ele cita os Picardy Brothers, dupla de produtores franceses, com o baixista do Eric Clapton, Natan East, chamado e outras faixas com mais de 15 milhões de visualizações no Youtube.

“É um privilégio muito grande estar nesses festivais, e participando de gravações com músicas que estouram e muita gente escuta, e assim mostrar para as pessoas que é possível viver da arte e ter um retorno por isso”, conta Weber.

 Weber também atua na Secretaria da Cultura de Indaiatuba ajudando a viabilizar e coordenar oficinas culturais. “Poder aliar a experiencia prática como músico junto com a possibilidade de construir projetos bacanas no âmbito pedagógico, é também um privilégio para mim. Nós criamos uma sinergia entre as diferentes artes, e aproximamos as pessoas de um contato sério com a cultura”, defende.

Para o futuro, ele pensa em gravar um projeto autoral, com composições próprias. “Nunca me vi atuando fora da Música. Quando eu ‘mordi a isca’, eu sempre soube que era isso que queria fazer, e faço com muita felicidade. Mas minha realização não está necessariamente no grande público, e sim no conhecimento e na pesquisa diária, que me engrandece como profissional”, conta.

Weber diz acreditar que trabalhar na Secretaria da Cultura lhe deu o conhecimento necessário para entender como estruturar os projetos, porque para grandes produções, muitas pessoas trabalham para isso. “Acredito que é um chamado, uma possibilidade de devolver para a sociedade aquilo que recebi, pois acredito que a Cultura pode melhorar e dignificar a vida das pessoas”, defender Weber.

Se você gostou da trajetória dele, pode acompanha-lo pelo Instagram @webermarely .