Vigilância realiza novas etapas do arrastão contra a dengue

Até agora já foram realizados dois arrastões e retirados quase 40 metros cúbicos de materiais
Foto: Osnei Réstio

O combate à dengue segue em Nova Odessa e nesta semana a ação será intensificada com realização de arrastão para recolhimento de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, na sexta-feira, dia 30, e sábado, dia 31.

Até agora já foram realizados dois arrastões e retirados quase 40 metros cúbicos de materiais.

Na sexta-feira, dia 30, as equipes percorrerão os bairros Santa Luiza 1 e 2, Terra Nova e Jardim Triunfo recolhendo possíveis criadouros e também orientando os moradores sobre os cuidados com a doença e formas de combater o mosquito transmissor.

Diretor de Vigilância em Saúde, Manuel Messias afirmou que a expectativa é visitar 1.980 imóveis neste dia. “Os arrastões são muito importantes porque é uma maneira de retirarmos os criadouros e, consequentemente, evitar a proliferação do mosquito”, disse. “Além disso, é mais um momento de estarmos junto dos moradores, conversando e tirando dúvidas sobre a doença”, afirmou.

Ele lembrou que, caso chova, a ação não acontece e uma nova data é marcada. “As equipes entram nas casas das pessoas para retirar os criadouros, então a chuva atrapalha uma ação assim”, justificou.

No sábado, dia 31, será a vez dos moradores do Santa Rosa e Centro receberem a visita dos agentes. Nesta data devem ser visitados 1.537 imóveis. O diretor da Vigilância destacou que os arrastões seguirão até dezembro em toda cidade. “Estamos mobilizados nessa ação e esperamos, com isso, reduzir os casos da doença em Nova Odessa”, disse.

Antecipando 

As altas temperaturas registradas nos últimos meses e o número de casos registrados levou o Município a antecipar algumas ações de combate à doença.

Desde o dia 1º de outubro, agentes percorrem as ruas da cidade orientando a população. Também foram programados arrastões aos finais de semana para intensificar a conscientização.

Desde que a ação foi iniciada, a Vigilância em Saúde já visitou cerca de 3,1 mil imóveis e retirou aproximadamente 40 metros cúbicos de possíveis criadouros.

A população pode contribuir diariamente através da eliminação adequada de vasilhames, garrafas, pratos de vasos de plantas e bromélias, que podem armazenar água limpa e parada, além de manter fechadas caixas d'água e outros recipientes.

Também podem servir como criadouros da larva do Aedes aegypti locais como caixas de isopor, caixas de leite, garrafas de todos os tipos, latas, sacolas plásticas, vidros de remédios, baldes, vasos sanitários, box de banheiro, motor de geladeira (antigas), galões de água, calhas, entre outros.