Publicado em 25/04/2025 às 12h12 Indaiatuba Política
Foto: Divulgação
Os vereadores apresentaram 59 indicações de obras, programas e serviços ao chefe do Poder Executivo durante a sessão desta quarta-feira (23), a 9ª sessão ordinária do ano. As sugestões trataram majoritariamente de ações urbanísticas de interesse público.
O presidente da Câmara Túlio Tomass do Couto propôs a instituição de pontos regulamentados de embarque e desembarque nos espaços públicos de alta circulação. “A criação desses pontos trará benefícios como maior segurança e conforto aos munícipes, maior fluidez do tráfego e melhoria do ordenamento urbano”. Isso porque, na opinião do presidente, a medida evitará paradas irregulares, filas duplas de veículos, congestionamentos e dificuldade de acesso a serviços essenciais, como hospitais e escolas. Túlio diz que a medida foi adotada com sucesso nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Recife.
A instalação de semáforo de pedestre em frente ao Espaço Bem Viver Mario Jacinto da Silva, na Vila Teller, foi uma das sugestões apresentadas pelo vereador Othniel Harfuch. O parlamentar argumenta que a maioria dos frequentadores do Espaço pertence à terceira idade e que alguns deles têm mobilidade reduzida, precisando de mais tempo para atravessarem a rua. “Um semáforo projetado ajudará a garantir que os frequentadores tenham tempo seguro para a travessia da via, reduzindo o risco de acidentes”. Othniel apresenta outro benefício: “Ao facilitar a locomoção, o semáforo pode incentivar os idosos a caminhar e a participar de atividades sociais, contribuindo para a sua saúde física e mental”.
Com abordagem semelhante, o vereador Danilo Barnabé indicou a instalação de botões de acionamento nos semáforos de pedestres localizados próximos ao Colégio Objetivo. Segundo ele, os botões de acionamento permitirão que os semáforos sejam ativados conforme a real demanda de travessia, evitando esperas desnecessárias ou travessias inseguras. “A região recebe grande fluxo de crianças, adolescentes, pais e educadores, além de visitantes do parque. Por isso é fundamental garantir maior controle e segurança viária nesse ponto específico”, reforça.
Ainda tratando de mobilidade urbana, Leandro Pinto, Adalto Missias e Du Tonin destacaram ações de segurança viária e de acessibilidade. Em atenção a pedidos dos comerciantes do Boulevard da Cecap, Leandro defendeu a instalação de barreiras que impeçam os ciclistas de transitarem em alta velocidade nas ruas que cortam o Boulevard e dão acesso à avenida Francisco de Paula Leite, vias de grande movimentação de pessoas. “O objetivo é garantir a segurança dos pedestres”, enfatiza.
Adalto Missias recomendou a implementação de campanhas de orientação e conscientização sobre o trânsito nas escolas da rede municipal. “As escolas desempenham papel essencial na vida dos alunos, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis que cumprem as leis de trânsito e adotem comportamentos mais seguros”, afirma.
Du Tonin indicou a adoção de medidas para melhoria da acessibilidade nas calçadas da cidade e garantir, assim, a circulação segura de cadeirantes e pessoas com deficiência visual. “Em diversas vias movimentadas da nossa cidade, as calçadas apresentam irregularidades, desnivelamentos, obstáculos e falta de sinalização tátil, dificultando ou mesmo impossibilitando a circulação de munícipes com mobilidade reduzida”. O legislador ressalta que é imprescindível a padronização das calçadas.
Em resposta à solicitação de moradores do Parque Residencial Indaiá, o vice-presidente da Câmara Alexandre Peres propôs a revitalização da praça Benedito Miguel. “Os residentes afirmam que o espaço pode tornar-se mais agradável e acolhedor por meio de ações como a poda frequente do mato, a instalação de lixeiras, a implantação de bancos e a criação de áreas de lazer”.
O vereador Wilson Índio da Doze defendeu a ampliação do prazo para regularização das edificações localizadas na área urbana do município. O legislador explica que muitas pessoas, no desespero de sair do aluguel, se sujeitaram a construir a moradia sem seguir as regras municipais e não conseguiram regularizar a construção no prazo de 90 dias estabelecido pela legislação. Por isso, pede que a administração conceda um prazo de pelo menos 180 dias para que “os proprietários não precisem destruir a área irregular”.
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