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UniMAX e CISM lançam aplicativo para pacientes com depressão e ansiedade

Tecnologia foi apresentada no último dia 30 e está disponível em duas UBSs de Indaiatuba

 Publicado em  06/09/2024 às 12h28  Indaiatuba  Cidades


Autoridades e pesquisadores marcaram presença no lançamento do aplicativo na UniMAX

Autoridades e pesquisadores marcaram presença no lançamento do aplicativo na UniMAX
Foto: Eliandro Figueira/UniMAX

O Centro Universitário Max Planck (UniMAX), em parceria com o Centro de Pesquisa e Inovação em Saúde Mental (CISM), a Secretaria Municipal de Saúde e outras universidades federais, lançaram na última sexta-feira (30) o CONEMO (CONtrole EMOcional), aplicativo que promete acompanhar e oferecer apoio a moradores de Indaiatuba que apresentem sintomas de depressão, ansiedade e insônia.

O aplicativo de controle emocional por terapia não-guiada foi desenvolvido pela equipe do CISM e, a princípio, está disponível para moradores das regiões atendidas pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Parque Campo Bonito e do Jardim João Pioli.

Para a diretora geral da UniMAX, professora Luciana Mori, o lançamento de mais uma ferramenta demonstra a preocupação do centro universitário com o bem-estar da população. “Cuidar da saúde física e mental das pessoas, especialmente dos moradores de Indaiatuba, é uma das premissas da UniMAX. Prova disso é que diariamente buscamos novas parcerias que possam oferecer soluções efetivas e tecnológicas para que as pessoas possam usufruir da qualidade de vida que Indaiatuba oferece”, salienta.

Os interessados em contar com o app no celular devem comparecer nas duas unidades de saúde para scanear o QRCode do CONEMO. Na sequência, o paciente preencherá um formulário online e um questionário para verificar se está dentro dos parâmetros exigidos para utilização. Caso atenda aos requisitos, imediatamente o aplicativo será liberado para ser baixado e utilizado.

 

Indicação

O CONEMO também poderá ser indicado pelos profissionais de saúde dessas duas UBSs, desde que o paciente seja maior de idade; tenha sintomas significativos de ansiedade, insônia ou depressão (identificados em questionários); não tenha risco de suicídio moderadamente alto ou alto (constatado em questionários); e esteja apto a ler as instruções do aplicativo por meio de um smartphone ou tablet. 

Além de melhorar o acesso ao tratamento para esses casos, espera-se que as terapias não-guiadas reduzam a sobrecarga nas unidades básicas de saúde. “Os transtornos mentais comuns, como a depressão, ansiedade e a insônia, provocam grande impacto na saúde, economia e qualidade de vida das pessoas e das comunidades. É impossível pensar em somente uma forma de cuidar quando falamos nestas questões", ressalta a doutora Heloísa Garcia Claro, docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e co-pesquisadora responsável pelo CONEMO.

 

Aplicativo se baseia na ativação comportamental para diminuir sintomas

O aplicativo CONEMO baseia-se na ativação comportamental para pessoas acometidas por ansiedade, depressão e insônia a fim de auxiliá-las a diminuir esses sintomas. A ferramenta entrega uma intervenção de psicoterapia cognitivo-comportamental, com jornadas de sessões e vídeos voltados ao tratamento de cada um desses sintomas e sugere atividades, dicas e estratégias que visam melhorar a saúde dos usuários.

O CONEMO faz parte de um projeto conduzido por psicólogos, médicos, enfermeiros e pesquisadores com experiência em estudos semelhantes. A equipe abordará o contexto de saúde e sociodemográfico dos pacientes e fará análises estatísticas, a partir de questionários, para avaliar a eficácia do tratamento, com foco na redução dos sintomas.

Além disso, o grupo irá coletar dados qualitativos, por meio de entrevistas, para compreender as barreiras e os facilitadores da intervenção. Depois de três meses, os usuários do app responderão novamente os questionários para que os pesquisadores analisem e identifiquem quais foram suas evoluções depois do uso do aplicativo.

Equipes de saúde e psicólogos da própria rede de saúde também estão sendo treinados na utilização do aplicativo para incorporar o uso em sua prática de rotina.

“A tecnologia alcança a muitos e nos ajuda a atingir de 70 a 80% das pessoas que estão nas comunidades em sofrimento e não chegam aos serviços de saúde para cuidar dessas questões de saúde mental”, afirma a co-pesquisadora responsável pelo app.

 

CISM

O CISM é um centro de pesquisa e inovação em saúde mental que conta com o aporte e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Reúne um amplo número de pesquisadores, entre estudantes e professores ligados a universidades. É uma iniciativa da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP) e possui, entre seus parceiros, o Centro Universitário Max Planck (UniMAX) e o Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ). 

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    Autoridades e pesquisadores marcaram presença no lançamento do aplicativo na UniMAX
    Foto: Eliandro Figueira/UniMAX

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