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Tratamento psicológico ABA é eficiente para crianças com autismo

Segundo o psicólogo Guilherme Guedes, a terapia ajuda a desenvolver habilidades e comportamentos importantes para o crescimento

 Publicado em  14/05/2021 às 15h29  Brasil  Saúde


Bárbara Garcia
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A Terapia ABA é abreviação de Aplicated Behavior Analysis, que em inglês significa Análise Aplicada do Comportamento. O psicólogo Guilherme Guedes trabalha com Psicologia Comportamental há anos e diz que esse campo científico já é antigo. Na Análise do Comportamento Aplicada, o terapeuta aplica uma série de conceitos e técnicas com o objetivo de desenvolver habilidades e comportamentos que ajudem a resolver problemas ou diminuir os sintomas de vários transtornos mentais.

Esse tratamento pode ser usado para diversas condições psicológicas, mas ficou conhecido em tratamentos com pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) por trazer bons resultados em pouco tempo: é possível melhorar impulsos de agressividade, aumentar a capacidade de aprendizado cognitivo, melhorar o sistema motor, entre outros benefícios.

“Tudo pode ser ensinado, se a gente encontrar a forma assertiva de fazer isso. Nós enxergamos cada criança como um ser único, e o plano terapêutico é totalmente personalizado”, explica Guedes.

O Transtorno do Espectro Autista pode causar, nas palavras do psicólogo, “um atraso global no desenvolvimento da criança ou adolescente, podendo ser leve, moderado ou grave”. Uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos e publicada dia 21 de março de 2020 por vários portais relacionados ao Autismo, entre eles o site Tismoo, mostrou que cresceu a incidência desse transtorno nas crianças.

A cada 54 nascidos, um desenvolverá o TEA em algum grau, o que é considerada pelos especialistas uma incidência alta, já que em 2010, a mesma pesquisa mostrou um número bem menor: a cada 88 nascidos, só um desenvolvia o autismo.

A pesquisa foi feita pelo CDC, sigla em inglês para Centro de Doenças e Prevenção do governo dos EUA. Desde os anos 1990, a terapia ABA foi popularizada e conhecida por dar bons resultados em crianças e adolescentes com esse diagnóstico.

O tratamento é intensivo: a criança passa de 15 a 40 horas semanais em terapia, e as sessões são feitas em pelo menos três ambientes diferentes. São escolhidos os lugares onde ela mais convive, geralmente casa, escola, parques ou clínica. Tudo acompanhado por profissionais capacitados e especializados para acolher a criança da melhor forma.

 

 

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