Publicado em 29/10/2025 às 10h00 Brasil Saúde
Foto: Lucas Cardoso/ Mais Expressão
No episódio mais recente do podcast O Futuro em Pauta, apresentado por Flávia Girardi e Gabriele Domingues, a terapeuta ocupacional Gláucia Soboll, especialista em saúde mental e transtornos alimentares, abordou a complexidade dos transtornos da imagem corporal e a importância de tratamento qualificado. “Eu já tive até paciente que não conseguia nem engolir saliva por medo de engordar. É muito triste”, destacou Gláucia, reforçando a necessidade de intervenção profissional.
Segundo a terapeuta, a base de qualquer cuidado saudável é a não violência. “As pessoas estão se violentando muito. Já basta à violência que temos aí do lado de fora, mas as pessoas estão distanciadas da conexão da mente com o corpo, isso vai gerando um desespero e uma procura por soluções rápidas. Pessoal, não caiam nessa armadilha”, alertou a profissional.
Gláucia detalhou os sinais de alerta para quando o desejo de emagrecimento ou mudança de aparência deixa de ser apenas uma escolha estética e se transforma em transtorno. “Agora, a partir do momento que tudo que você faz não te satisfaz e você busca cada vez mais dietas mirabolantes, exercícios físicos extenuantes e procedimentos estéticos mais invasivos, isso não tem fim… aí estamos falando de uma doença, uma patologia”.
Ela ressaltou ainda que transtornos como anorexia nervosa, bulimia nervosa e compulsão alimentar trazem sofrimento profundo, afetando a vida social e ocupacional dos pacientes: “As atividades ocupacionais desse indivíduo ficam tão comprometidas. A maior ocupação que essa pessoa tem é a doença, é o transtorno. Então é muito sério isso”.
Durante a entrevista, Gláucia também explicou o método inovador desenvolvido pela Dra. Bianca Thurm, baseado em 20 anos de pesquisa no Instituto de Psiquiatria da USP, que trata a distorção de imagem corporal em pacientes com transtornos alimentares. “Ela foi convidada para desenvolver um método que avaliasse e tratasse da distorção de imagem corporal, acompanhando pacientes internados em um dos poucos serviços específicos da América do Sul”, contou a terapeuta que é licenciada para utilizar a metodologia.
Para Gláucia, buscar ajuda especializada é essencial. “Nós, profissionais da área, somos especializados. Isso é muito importante: buscar ajuda de quem é especialista em saúde mental e em transtornos alimentares”.
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