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SUS passa a realizar cirurgias de laqueadura por videolaparoscopia

O médico responsável pela execução do procedimento no município é o ginecologista especialista em endoscopia ginecológica, Dorival Gomide

 Publicado em  26/04/2013 às 09h54  atualizado em 26/04/2013 às 10h55 - Indaiatuba  Saúde


 

DA REDAÇÃO

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A Secretaria da Saúde divulgou na última segunda-feira, dia 22, que o Sistema Único de Saúde (SUS) de Indaiatuba começa a realizar cirurgias de laqueadura por videolaparoscopia - moderna técnica cirúrgica minimamente invasiva feita com o auxílio de uma microcâmera inserida na região do abdome.

O médico responsável pela execução do procedimento no município é o ginecologista especialista em endoscopia ginecológica, Dorival Gomide, que já tem atuação na região. A primeira cirurgia por procedimentos de videolaparoscopia foi realizada na terça-feira, dia 23, no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc). A previsão é que sejam realizadas duas laqueaduras por videolaparoscopia por semana.

A laqueadura é um processo de esterilização definitiva, que consiste no fechamento das tubas uterinas para impedir a descida do óvulo e a subida do espermatozoide. A laqueadura por videolaparoscopia é feita por uma passagem na parede abdominal, aberta por uma incisão no umbigo. Este procedimento valoriza a estética e não deixa grandes cicatrizes, sem diminuir a eficiência da cirurgia.

Entre as vantagens da videolaparoscopia estão a redução do período de internação, pois na grande maioria dos casos a paciente recebe alta no mesmo dia, e um pós-operatório menos doloroso, com recuperação mais rápida.  “Com este procedimento você consegue operar o paciente de uma forma menos agressiva”, afirma Dorival. “Além disso, a mulher tem alta mais rápido, o que é benéfico não só para a paciente, mas também para o SUS, que acaba cedendo lugar para outras internações.”

Mesmo com a implantação do novo procedimento, a cirurgia contraceptiva continuará sendo executada também pelo método tradicional, pois em alguns casos o procedimento laparoscópico não é indicado, como por exemplo, quando há riscos pulmonares ou quando a paciente já passou por várias cirurgias na região do abdome.

O procedimento também é utilizado no tratamento da endometriose e de cistos no ovário. Segundo o secretário da Saúde, José Roberto Stefani, são raros os municípios que oferecem esta metodologia pelo SUS. “A implantação da videolaparoscopia é um avanço para a rede de saúde pública do município e uma das ações que estamos planejando para ampliar a assistência e a qualificação na área de saúde da mulher”, diz. O especialista em endoscopia ginecológica diz que a cirurgia de laqueadura por videolaparoscopia não é coberta por convênios e o custo em um plano particular varia de 5 a 6 mil reais.

QUEM PODE

De acordo com a Lei Federal 9.263/96, a esterilização voluntária é permitida em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos.  

Para as interessadas no novo procedimento, a Secretaria esclarece que desde a manifestação da vontade até o ato cirúrgico é obrigatório observar o prazo mínimo de 60 dias, “período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce”, afirma o coordenador da atenção à saúde da mulher do município, dr. Tulio José Tomass do Couto.

O Programa de Planejamento Familiar da Secretaria Municipal de Saúde funciona no Ambulatório de Saúde da Mulher, situado na Rua José de Campos, 709, Jardim Morada do Sol. O telefone para mais informações é o (19) 3935-3338 ou 3935-5012.

 

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