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Superdotado de sete anos colabora com a NASA e descobre asteroide inédito

Descoberta do brasileiro Arthur Ruiz em conjunto com mais cinco crianças, todos integrantes da Mensa Brasil

 Publicado em  26/07/2024 às 09h50  atualizado em 26/07/2024 às 09h52 - Brasil  Variedades


A descoberta é parte dos trabalhos da equipe

A descoberta é parte dos trabalhos da equipe
Foto: divulgação

O garoto Arthur Ruiz, de sete anos, integrante da Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, descobriu recentemente um asteroide na órbita do planeta Marte e que tem potencial de passar próximo ou até mesmo de se chocar com a Terra, daqui uns milhões de anos.  
 
A descoberta é parte dos trabalhos da equipe da Mensa Brasil, formada pelo líder e mais quatro crianças, a equipe Theta Mensae. O líder reúne os dados encaminhados pelo IASC/NASA e distribui de maneira igualitária para os integrantes. As crianças analisam as imagens, elaboram o relatório e encaminham de volta para o líder, que envia o relatório de cada imagem analisada para o IASC.
 
A equipe é formada por Bernardo Leitão Teixeira (Fortaleza, CE/7 anos), Benício Zenha (Goiânia, GO/6 anos), Alexandre Franchini Woo (São Paulo, SP/8 anos), Paulo Augusto Tomadon (Cotia, SP/8 anos) e Vitor Sena Ramos (Belo Horizonte, MG/9 anos), além do próprio Arthur. Todos as crianças assinaram oficialmente a descoberta.
 
Uma circular oficial com os dados sobre o novo asteroide acaba de ser publicada no site do Minor Planet Center (Harvard/Smithsonian) e do NASA Astrophysics Data System, da agência espacial norte-americana, estando sob análise de um grupo de grandes especialistas da área. O documento pode ser acessado no link: https://www.minorplanetcenter.net/mpec/K24/K24L33.html
 
A repercussão foi tão grande que o próprio Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) promoveu uma live no canal do YouTube para anunciar o feito, conhecer o Jovem Brilhante e os detalhes de todo o processo até a identificação do asteroide. O conteúdo pode ser visualizado no link: https://www.youtube.com/watch?v=HzNaDo_E04g&t=299s

A live foi organizada pelos representantes do MCTI e contou com a participação do Dr. Patrick Miller, fundador do IASC/NASA (International Astronomical Search Collaboration), o programa da NASA que promove a colaboração internacional de análises de asteroides e objetos celestes no sistema solar.
 
“Em alguns anos, Arthur terá a chance dar um nome ao asteroide, já que o objeto foi observado pela primeira vez por ele. Atualmente, o objeto recebeu uma designação provisória que segue os padrões da União Astronômica Internacional, e está sendo chamado de ‘2024 JB 29’”, explica Maria Beatriz de Andrade, coordenadora do programa Caça Asteroide na Mensa Brasil.
 
O asteroide agora entra num período de análise, que pode durar entre três a cinco anos, para que sua órbita seja traçada e outras medições relevantes sejam feitas. Após esse momento, o nome proposto para o asteroide passará pela União Astronômica Internacional (IAU), que é a entidade responsável desde 1922 (e de forma reconhecida pela ONU) por este trabalho.
 
O Programa Caça Asteroides é um programa em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA Partner). Conta com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT) e Observatório Nacional-ON. É um programa de abrangência nacional e internacional de ciência-cidadã, que promove pesquisa científica com o envolvimento e participação do público leigo, que colabora por meio de coleta, análise e interpretação de dados.
 
Arthur e sua equipe na Mensa Brasil participam da iniciativa Caça Asteroide do MCTI pelo programa Jovens Brilhantes da entidade e analisa dados de imagens enviadas pelo IASC/NASA, dos telescópios PANSTARRS 1 e 2, que ficam no Havaí, Estados Unidos, varrendo o céu noturno e capturando várias imagens para posterior análise dos cientistas cidadãos (no caso, pessoas que se inscrevem nesses programas de busca de asteroides).
 
No mundo inteiro, apenas 114 descobertas provisórias foram feitas por cientistas cidadãos no programa. E apenas uma delas, até então, no Brasil, do asteroide 2014 QF309, feita em 2014 por alunos da escola Liceu Nilo Peçanha, em Niterói (RJ). A identificação deste novo asteroide pelo Arthur Ruiz é a segunda descoberta dessa magnitude em todo o território brasileiro.

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  • A descoberta é parte dos trabalhos da equipe

    A descoberta é parte dos trabalhos da equipe
    Foto: divulgação

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