Jornal Mais Expressão - Indaiatuba
Jornal Mais Expressão. Conteúdo gratuito e de qualidade!

Sociedade médica alerta para baixa procura da vacina contra a dengue

Em Indaiatuba, 4.711 pessoas receberam a primeira dose e somente 1.714 a segunda dose em 2024

 Publicado em  31/01/2025 às 11h23  Indaiatuba  Saúde


Foto: Leonardo Cruz RIC/PMI

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) emitiu um alerta no último dia 24 sobre a baixa procura por vacina contra a dengue. O imunizante está disponível para um grupo restrito de pessoas em 1,9 mil cidades nas quais a doença é mais frequente. Apenas metade das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde para estados e municípios foi aplicada.

De acordo com a pasta, de 2024 a 20 de janeiro de 2025, foram distribuídas 6.370.966 doses. A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) indica que 3.205.625 foram aplicadas até o momento.

Em Indaiatuba, a vacina contra dengue está disponível para o público dos 10 aos 14 anos, que deve tomar duas doses, com intervalo de três meses. Segundo informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura, no ano passado 4.711 pessoas receberam a primeira dose e somente 1.714 voltaram para tomar a segunda dose.

Vale lembrar que a vacina chegou ao município em abril de 2014 e, atualmente, continua disponível em todos os postos de saúde. Neste início de ano, até a última terça-feira, dia 28, apenas três pessoas tomaram a primeira dose e outras seis, a segunda dose. Ninguém comentou os números informados.

Em 2024, o país teve registro recorde de dengue: 6.629.595 casos prováveis e 6.103 mortes. Estão ainda em investigação 761 óbitos. A cidade contabilizou 6.697 casos e dois óbitos.

Neste ano, Indaiatuba registra 285 casos confirmados da doença, 346 em investigação e 69 descartados. Um caso grave foi registrado, mas não há registro de óbito. Os dados são do Painel de Arboviroses - Dengue do Governo do Estado de São Paulo.

Vacina

A vacina contra a dengue, Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), começou a ser distribuída no país em fevereiro de 2024.

Por causa da capacidade limitada do fabricante, a quantidade de doses adquiridas pelo governo brasileiro precisou ser restrita ao público-alvo de crianças de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa.

A presidente da SBIm, Mônica Levi, destaca que o Brasil foi o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue na rede pública. No entanto, lamenta o que classifica como “baixa procura”. “Qualquer vacina para ser aprovada e licenciada no país passa por uma série de critérios de aprovação, e essa vacina Qdenga, do laboratório Takeda, foi aprovada no Brasil, Europa, Argentina, em vários da Ásia, em vários países do mundo”, afirma. (com informações da Agência Brasil)

Galeria de mídia desta notícia


  • Foto: Leonardo Cruz RIC/PMI

Frutos de Indaiá

O Troféu Frutos de Indaiá tem o significado de sucesso e vitória. Uma premiação pelo esforço contínuo e coletivo em direção à excelência.

Confira como foi o Frutos de Indaiá 2022.

COMPARTILHAR ESSE ITEM