Publicado em 10/06/2014 às 09h28 Brasil Variedades
O site Coroa Metade (www.coroametade.com.br), voltado para pessoas a partir dos 40 anos, em 18 meses de vida ultrapassou a marca de 11 milhões de páginas vistas, 850 mil visitantes, 68 mil cadastros e 7,6 mil assinaturas. O site foi idealizado e criado pelo jornalista e cronista gaúcho, residente em São Paulo, Airton Gontow, com base na sua história* pessoal e também nas histórias de amigos que estavam solteiros ou separados aos 40 anos e vivenciaram as dificuldades para se encontrar pessoas para uma relação estável. “Mesmo com tão pouco tempo de vida, já temos casos de pessoas que saíram do site porque estão namorando firme. É gratificante. Digo sempre que devo ser um caso raro de empresário, porque festejo a cada cliente que perco”, diz Gontow.
O Coroa Metade segue o modelo de matchmaker, sites de encontros, surgidos nos EUA, onde as pessoas preenchem amplos cadastros antes de começar a teclar. O objetivo é traçar o perfil pessoal do eventual parceiro (a) e assim aumentar as chances de encontrar alguém que realmente valha a pena. O modelo tem dado resultados expressivos. Segundo dados da empresa Experian Hitwise, nos últimos três anos aumentou em 39% o número de pessoas a partir de 55 anos que usam sites de relacionamento.
O preço da assinatura mensal do Coroa Metade é de R$ 37,90. A trimestral sai por R$ 74,70 (em até 3 X de 24,90 com cartão de crédito) e a semestral à vista por R$ 113,40 (que equivale a R$ 18,90 por mês, ou seja, 50% de desconto em relação ao preço da assinatura mensal) ou R$ 125,40 a prazo (em até 6 X de 20,90, com cartão de crédito). O site dá de presente a “degustação” da assinatura por uma semana.
O nome Coroa Metade foi uma grande sacada, por resumir em duas palavras o objetivo do site e, claro, remeter à conhecida expressão “procuro pela minha cara metade”. Mesmo assim, Gontow só decidiu que esse seria mesmo o nome após meses de exaustivas pesquisas de opinião em diferentes lugares de São Paulo e Porto Alegre, sua cidade natal. “Vimos que algumas pessoas não querem ser chamadas de coroas, mas o nome teve 84% de aprovação. Foi a informação que precisávamos para lançar o site. De maneira geral, as pessoas percebem que é um nome carinhoso e, acima de tudo, hoje a moda não é esconder a idade, mas mostrar que tem saúde e qualidade de vida, na idade que a pessoa tem”, afirma.
“Vimos também, em nossas pesquisas e encontros realizados com grupos que têm o perfil do site, que a idade torna as pessoas mais seletivas. O site é procurado basicamente por homens e mulheres que não têm tempo a perder em encontros sem sentido, mas que ainda acreditam que é possível encontrar a sua coroa metade”, conta Gontow, que acrescenta: “Buscamos garantir aos nossos usuários a oportunidade de conhecer com discrição, foco e privacidade pessoas interessantes, com os mesmos valores e objetivos, para compartilhar os bons momentos da vida a dois.”
Airton Gontow, 52 anos, é jornalista e cronista. Trabalhou nos jornais “Folha de S. Paulo”, “Folha da Tarde” e “Jornal da Tarde”. Publicou artigos em inúmeros jornais, como “O Estado de S. Paulo”, “|O Liberal” (Pará), “Correio da Paraíba”, “A Tribuna” (Santos), “Diário da Manhã” (Goiânia), “Diário da Manhã” (Passo Fundo), “Metro News” (São Paulo), “DCI” (São Paulo), “Folha da Região” (Araçatuba,) “Grupo1 de Jornais de Bairro” (São Paulo), “Jornal de Piracicaba”, “O Imparcial” (Presidente Prudente), “Correio de Sergipe”, “Folha do Estado” (Cuiabá), “Diário Regional” (Juiz de Fora) e “Meio Norte” (Teresina); revistas, como “Veja”, “Boa Forma”, “Viagem e Turismo”, “lounge!”, “lounge gourmet”, “Forma Física”, “Voto” e “Descasados”; portais, como “IG” e da revista “Placar”; e blogs, como dos jornalistas Juca Kfouri, Milton Jung, Milton Neves e Fernando Vannucci. Foi editor-assistente da revista “A Hebraica” e editor-chefe da “Viaje Bem”, revista de bordo da Vasp. Escreveu e editou, ao lado de Marcos Faerman, o livro-imagem “A Hebraica”. Editou o livro “Jerusalém – 3.000 mil anos pela Paz”. Tem contos premiados e crônicas publicadas em diversos jornais e revistas. Criou e dirigiu na década de 90 o Espaço Cultural Aimberê, em São Paulo, que ministrava cursos variados, como “História da Arte”, “História da Ópera” e “Danças Indígenas”. Há poucos anos ganhou quatro viagens a Nova York, com as despesas pagas, em um concurso lançado pelo Telecine, que pedia um breve texto sobre o filme “Bee Movie”. Publica no facebook a divertida página “Umazinha Só! Mas todos os dias”. Lançou em dezembro de 2013 a campanha “Restaurant Book”, que dava desconto na conta de lanchonetes, bares e restaurantes a quem levasse um ou mais livros. É há 22 anos diretor de redação da Gontof Comunicação. É diretor do site de relacionamento “Coroa Metade” (www.coroametade.com.br), voltado para pessoa maduras, que idealizou e lançou ao final de 2012.
Números gerais do site*
68 mil cadastros
11 milhões de páginas vistas
850 mil visitantes
60% de mulheres
48% entre 40 e 49 anos
38% entre 50 e 59 anos
11% entre 60 e 69 anos
3% acima de 70 anos
57% com formação superior
*atualizados ontem, dia 9 de junho
*Sobre minha história pessoal e o surgimento do site
Separei-me aos 43 anos e por dois anos, mesmo não sendo tímido, vivenciei as diversas dificuldades que um homem mais velho passa para encontrar uma nova companheira. A gente já não está mais na faculdade, muitas vezes não tem vontade de frequentar baladas, geralmente não quer se envolver afetivamente com a alguém do trabalho...
Como casei novamente aos 45 anos, deixei esta história “adormecida”.
Há pouco mais de dois anos fui a uma festa de amigos que se formaram juntos na antiga 8ª. série e que não se encontravam há 30 anos. No encontro, vi que 60% dos antigos colegas eram solteiros, viúvos ou divorciados. E nas conversas ouvi muitas queixas do tipo: “Pô cara, companhia para uma noite eu encontro fácil. Mas uma companheira para a vida toda é tão difícil...” e “Faço academia, estou em forma, os homens olham para mim no shopping, em restaurantes...não tenho problema de encontrar um homem que passe um dia, uma semana ou um mês comigo, mas é tão complicado achar alguém que queria uma relação estável com uma mulher que vive com dois filhos...”
Voltei para casa pensando em criar alguma coisa para esse público. Aí surgiu a ideia de criar um site de relacionamento. Como existem muitos, teria de ser um site específico para o público maduro. Mas teria de encontrar um nome que resumisse por si só a proposta do site. Finalmente veio o nome: Coroa Metade, o site de relacionamento para as pessoas maduras. (Airton Gontow)
Comportamento
Pesquisas do site de relacionamento “Coroa Metade”
revelam o que querem os homens e mulheres maduros
Pesquisas realizadas ao final de maio e início de junho pelo site de relacionamento Coroa Metade (www.coroametade.com.br), voltado para pessoas a partir de 40 anos de idade, trouxeram resultados instigantes. Foram feitas duas pesquisas, com 16.583 dos usuários,. “A pessoa que busco no site deve ser...” e “Qual é a importância de cada uma dessas características na pessoa que você procura no site?” Em ambas, os usuários seguiram os critérios “Sem Importância”, “Pouco Importante”, “Importante”, “Muito Importante” e “Fundamental”.
Na primeira pesquisa, “A pessoa que busco no site deve ser...” foram destacados cinco itens (“Bem Resolvida Profissionalmente”, “Muito Bem Humorada”, “Boa de Cama”, “Romântica” e “Companheira para todas as Horas”). Na segunda, “Qual é a importância de cada uma dessas características na pessoa que você procura no site?”, havia sete itens (“Fé em Deus”, “Inteligência”, “Beleza”, “Honestidade”, “Simpatia”, “Fidelidade” e “Bom Humor”).
Segundo o psicólogo Paulo Tessarioli, especialista em sexualidade, é significativo que na primeira pesquisa tanto para homens quanto para as mulheres, ser “Companheira para Todas as Horas” seja a característica mais escolhida (88% dos homens e 93% das mulheres colocaram como “Muito Importante” ou “Fundamental”). “Na fase mais madura da vida, muitas vezes já tendo passado por situações difíceis que até resultam em rupturas e separações, as pessoas buscam um companheirismo verdadeiro”, afirma Tessarioli. O psicólogo destaca que a 40% dos homens terem classificado como “Sem Importância” ou “Pouco Importante” a parceira ser “Bem Resolvida Profissionalmente” e 8% das mulheres terem marcado esses dois itens, mostra que ainda sobrevive, especialmente entre o público mais velho, a ideia de que cabe ao homem ser estável economicamente e ser o provedor do casal. “O cargo ocupado pelo homem ainda é visto por boa parte das mulheres como sinônimo de poder e virilidade”, diz.
Tessarioli destaca com muito positivo o fato de “Honestidade” ter sido o item mais assinalado com “Fundamental” por homens (79%) e Mulheres (89%). “Do ponto de vista moral, um dos valores que mais se encontra em baixa é a honestidade. Viver em sociedade é complicado e conviver com o outro, por meses e anos, sem ter a honestidade como um valor centra, poderia tornar a vida conjugal insustentável”, analisa.
De acordo com o psicólogo, o resultado mais surpreendente na segunda pesquisa é no tocante à “Fidelidade” do parceiro ou da parceira, que é “Fundamental” para 64% dos homens e 82% das mulheres. “Normalmente é uma preocupação até mais masculina”, analisa Tessarioli.
Segundo Airton Gontow, idealizador e diretor do site Coroa Metade, os resultados sobre Fidelidade têm uma explicação: “Enquanto quase todas as mulheres buscam um amor no site, ainda há uma boa quantidade de homens, cerca de 20%, que buscam só sexo ou companhia. Para esses, que não desejam namorar, a fidelidade da eventual parceira não é fundamental”, afirma o diretor do Coroa Metade, site que em 18 meses de vida ultrapassou a marca de 11 milhões de páginas vistas, 850 mil visitantes, 68 mil cadastros e 7,6 mil assinaturas.
“Mais que os números, o melhor são as histórias de cada um. Já temos cerca de 20 casais que se formaram no Coroa Metade, dois deles em papel passado e tudo”, informa Gontow.
A pessoa que busco no site deve ser...
(coloque o grau de importância):
Bem Resolvida Profissionalmente
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 30% 10% 31% 20% 9%
M 4% 4% 13% 44% 35%
Muito Bem Humorada
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 6% 3% 11% 34% 46%
M 2% 6% 16% 40% 36%
Boa de Cama
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 9% 5% 18% 26% 42%
M 5% 7% 26% 49% 13%
Romântica
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 6% 6% 25% 19% 44%
M 3% 6% 21% 46% 24%
Companheira para Todas as Horas
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 5% 3% 4% 20% 68%
M 1% 2% 4% 13% 80%
Qual é a importância de cada uma dessas
características na pessoa que você procura no site
Fé em Deus
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 21% 8% 16% 14% 41%
M 9% 9% 16% 15% 51%
Inteligência
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 5% 3% 25% 32% 35%
M 0% 2% 13% 44% 41%
Beleza
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 10% 9% 44% 30% 7%
M 9% 27% 49% 13% 2%
Honestidade
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 2% 1% 1% 17% 79%
M 1% 0% 2% 8% 89%
Simpatia
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 1% 2% 13% 39% 45%
M 1% 4% 15% 44% 36%
Fidelidade
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 5% 5% 6% 20% 64%
M 1% 1% 3% 13% 82%
Bom Humor
Sem Importância Pouco Importante Importante Muito Importante Fundamental
H 2% 3% 11% 34% 50%
M 1% 1% 13% 37% 48%
Informações gerais e curiosidades sobre o
tema que podem ajudar em uma matéria
1 – Hoje o perfil das pessoas mais velhas mudou muito. “Minhas avós aos 50 anos passavam boas horas do dia em uma cadeira de balanço, fazendo tricô. Hoje, aos 50, minha esposa acaba de trocar de emprego, para encarar novos desafios”, diz Airton Gontow. De uma maneira geral, uma pessoa de 70 anos hoje tem mais saúde que uma pessoa de 50 na década de 80. As pessoas vivem mais e melhor. “Há 30 anos, o estado de saúde geral dos meus pacientes de 50 anos era o mesmo que das pessoas de 70 de agora. Hoje, de uma maneira geral, meus pacientes de 50 anos têm a saúde e a disposição mensal dos de 35 anos daquele período”, destaca o geriatra João Toniolo Neto, da Escola Paulista de Medicina.
2 - Hoje em dia, os homens mais velhos estão geralmente melhor preparados fisicamente para encarar a verdadeira maratona que envolve a criação de um filho. O fato de existirem cada vez mais pais mais velhos é resultado do aumento da expectativa de vida no País: de 66 para 73 anos, nas últimas duas décadas e de 48 para 73 anos nos últimos 50 anos. Esses números resultam dos avanços da medicina, em conjunto com uma maior preocupação masculina com questões como esportes, saúde e alimentação correta;
3 - De 2007 a 2011, o número anual de divórcios na maior cidade do País, São Paulo, cresceu em quase 140%: de 2.712 para 6.400 Mas isso não significa que os homens separados com mais de 40 anos permaneçam sozinhos. Segundo o IBGE, cada vez mais os homens separados a cima dos 40 anos de idade voltam a se casar. Somente na Grande São Paulo, em 2003 foram 5.774 homens e em 2010, 9.335. Ou seja: 62% a mais. Esses novos casamentos ocorrem, em geral, com mulheres mais novas. Segundo pesquisas, no primeiro casamento, o homem costuma ser mais velho três anos que a parceira. Já no segundo, a diferença de idade é de nove anos, em média". Uma das molas propulsoras do segundo casamento é a segunda mulher não ter filho e querer um;
4 - De acordo com a matéria “Prazeres e desafios de ser pai após os 40”, publicada pela “Veja SP” em agosto do ano passado, mesmo entre os homens que já são pais, uma boa porcentagem recorre à ajuda dos médicos para ter um novo filho no segundo casamento. Em primeiro lugar porque o homem começa a ter uma perda do vigor sexual mais acentuada a partir dos 45 anos. Além disso, muitos, cada vez mais, fazem vasectomia. De acordo com presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Adelino Amaral Silva, cerca de 20% dos homens que buscaram tratamento para ter filhos estão no segundo casamento, têm mais de 50 anos e já foram submetidos à vasectomia. Para voltar a ter filhos, há duas técnicas mais utilizadas: reverter a cirurgia ou extrair os espermatozoides do corpo em um processo chamado de punção aspirativa percutânea do epidídimo. Em 2009, 65% dos pacientes que fizeram esse procedimento no Grupo Alfa - responsável por cerca de 10% dos tratamentos de fertilização no País - tinham mais de 40 anos. Um ano depois, em 2010, o índice saltou para 81%;
5 - Segundo muitas pesquisas, é maior o risco dos filhos de homens com mais de 45 anos terem doenças, como Autismo e Esquizofrenia. Por outro lado, um estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, descobriu que ter filhos na idade “avançada” pode estimular a longevidade dos descendentes;
6 - De acordo com a o obstetra Luiz Fernando Pereira Leite, da Pro-Matre, atualmente 15% dos partos envolvem pais a partir dos 40 anos de idade. “Há duas décadas, esse número não chegava a 5%", afirma;
7 – Atualmente, informa o IBEG, 22,5% dos brasileiros com mais de 65 anos de idade têm uma ocupação profissional. E essa proporção, maior do que no passado, tende a crescer;
8 - Segundo o IBGE, o número de cinquentões e sessentões no mercado de trabalho brasileiro saltou de 9,16 % para 12,5 % (2,7 milhões) de março de 2002 a fevereiro de 2011;
9 – Em todo o mundo, a experiência e o conhecimento dos cinquentões são cada vez mais valorizados, principalmente para os cargos de confiança. Entre as 50 maiores empresas do País, 40 têm um presidente com mais de 50 anos. No mundo, entre os 50 países com maior PIB, 88% dos presidentes têm 50 anos ou mais;
10 - Mesmo em um país “jovem” como o Brasil, haverá em breve um envelhecimento da população. Os números do IBGE mostraram que, nos últimos dez anos nasceram menos brasileiros do que indicavam as projeções. Na última década, a população cresceu a um ritmo anual de 1,17% (contra a taxa de 1,64% nos dez anos anteriores e de 2,89% nos anos 60). Ao mesmo tempo, a expectativa de vida subiu para 73,2 anos. No início da década, a expectativa de vida era de 70,5 anos. Há 50 anos, era de 48 anos. Em 2050, deverá chegar a 80 anos. De acordo com todas as projeções, em 20 anos menos brasileiros entrarão no mercado para ajudar a bancar a aposentadoria de um número crescente de idosos. Uma realidade que já acontece especialmente em países ricos;
11 - No início do século 20, cinquentões e cinquentonas pertenciam à categoria dos idosos. Não por preconceito, mas motivado pelo simples fato de que a expectativa de vida mundial girava em torno dos 40 anos. Com o envelhecimento da população e o número crescente de homens e mulheres que se mantêm ativos e sadios apesar da idade, alguns especialistas acharam por bem reformular as definições sobre a velhice. Pelos novos padrões, quem tem 50 anos é uma pessoa de meia idade. Quando aos idosos, hoje especialistas dizem que há “idosos jovens" (entre 60 e 69 anos, no caso dos países em desenvolvimento, e entre 65 e 74 anos, no caso dos países desenvolvidos), os "idosos velhos" e os "idosos muito velhos". Hoje, vovó e vovô – "idosos jovens" – trabalham, viajam, suam na academia de ginástica, vão a festas e até namoram! Hoje, a aposentadoria não significa o final da vida produtiva. Atualmente é comum que executivos aposentados continuem nas empresas como consultores ou interinos. Para se ter uma ideia, o número de executivos com mais de 60 anos que buscam a DBM, consultoria especializada em planejamento de carreiras, sextuplicou desde 2000. O objetivo da procura por esse tipo de orientação também mudou: "Há dez anos, a discussão que eu tinha com os executivos dessa faixa etária era sobre o que fazer com a vida sem trabalho. Agora eu os ajudo a escolher em que área eles vão começar sua segunda carreira", diz Elaine Saad, gerente-geral da Right Management Brasil, grande empresa do ramo de transição de carreiras;
12 - De acordo como o geriatra Robert Butler, diretor do International Longevity Center, em Nova York, a genética determina apenas 25% do tempo de vida de um ser humano. Os outros 75% dependem basicamente do ambiente em que vive, como a pessoa se cuida e como encara os acontecimentos da vida. Ou seja: o amor pela vida importa sim! Diz o geriatra: “é fundamental ter interesse em viver, não parar de sonhar, fazer planos, preservar os amigos, fazer novas amizades e usufruir da vida”, afirma o geriatra;
13 - Mais um estudo bem instigante mostra que a curva da satisfação com a vida tem o formato da letra U. Economistas pesquisaram dados coletados há décadas pelos governos dos EUA e da União Europeia e pelo instituto de pesquisa Gallup. Com as informações, chegaram à conclusão de que a felicidade diminui com o passar do tempo, até chegar à fase mais crítica, usualmente entre os 40 e 50 anos. Na média do planeta, o momento mais crítico acontece aos 46 anos. Após a crise, porém, uma boa notícia: os números melhoram a cada ano e a curva volta a subir. Uma explicação é que a crise e as dificuldades ajudam as pessoas a reavaliarem prioridades e seguirem, mais conscientes, em busca do bem-estar. Outra explicação – e as duas não são excludentes – é que que pessoas mais maduras conseguem compreender e dominar maior suas emoções e aceitar os problemas e dificuldades da vida;
14 - Pesquisas da Universidade da Singularidade, surgida em 2009 no Vale do Silício, tem provocado polêmica e esperança no mundo da medicina. Financiados pela NASA e pelo Google e pela NASA, estudos apontam que a expectativa de vida poderá ser saltar para incríveis 200 anos. E isso já em 2040! (para os nascidos nessa época). Entre os motivos para tal previsão, estão a abrupta queda no custo do mapeamento do genoma (a primeira análise do tipo, concluída em 2003, custou 2,7 bilhões de dólares. Hoje, o preço está em torno dos 10 mil dólares. Com a queda rápida, a expectativa é que o preço esteja em 10 dólares em 2020). Os cientistas acreditam que será possível para a Humanidade a prevenção, desde a infância, de doenças que surgiriam ao longo da vida. Em três décadas, haverá uma grande revolução na Saúde, com transfusões de células-tronco, que tornarão possível a regeneração de células mortas; transplantes feitos com órgãos, clonados, do próprio doador; e robôs do tamanho de um glóbulo que poderão entrar na corrente sanguínea e combater o avanço de doenças;
15 - Segundo o Ibope, em pesquisa realizada com cerca de 3.500 brasileiros na faixa dos 50 anos, mais de 60% estão satisfeitos com a vida que levam. Mais que esconder a idade, essas pessoas, gostam de mostrar que estão em forma e com saúde na idade que têm;.
16 - Há uma grande relação entre conformo financeiro e longevidade. Uma ampla pesquisa realizada com pessoas de 50 anos no mundo, o Estudo Longitudinal sobre Idade (Elsa, em inglês) mostra que a depressão atinge 27% dos que têm problemas financeiros. Entre os mais endinheirados, o índice é de 8%. Da mesma forma, há uma relação entre longevidade e bem estar. Uma entrevista com cerca de nove mil pessoas mostrou que os que se diziam infelizes tiveram o triplo de taxa de mortalidade em relação às pessoas felizes. A mesma pesquisa dividiu dois grupos de pessoas com mais de 50 anos, de acordo com o sentimento que tinham em relação às suas próprias vidas. Foi constatado que as pessoas que não estavam satisfeitas tiveram 70% mais acidentes vasculares que o grupo das pessoas que se sentiam realizadas;
17 - Dados comprovam que a forma física é mais importante que a idade. Segundo a revista “Época”, na matéria “Os 50 são os novos 30”, publicada em novembro de 2012, uma pesquisa feita pela Universidade Norueguesa da Ciência e Tecnologia, com cerca de quatro mil homens e mulheres, mostrou que uma pessoa de 50 anos que se exercita com regularidade pode estar mais em forma que um jovem sedentário de 20 anos.
18 – A matéria da “Época” mostra ainda que estar bem de cabeça é muito bom para a vida sexual das pessoas. Segundo um levantamento da agência de marketing Rino, com 230 entrevistados, duas em cada três pessoas entre os 47 e 53 anos de idade afirmam que sua vida sexual melhorou com a idade. “Com a maturidade, a pessoa conhece seus limites e está mais em paz com eles”, diz Carmita.Abdo, coordenadora do programa de estudos de sexualidade da Universidade de São Paulo (USP).
19 – Diversos especialistas chamam de “Segunda Adolescência” a nova realidade vivenciada por quem tem mais de 50 anos. Nessa fase da vida, chegam a acontecer transformações tão “radicais” quanto na passagem da puberdade para a vida adulta. De modo geral, a inexistência de regras de estabelecidas influência muito na conduta dos “coroas”. Segundo a a escritora americana Suzanne Braun Levine, que escreveu obrsa como “A Reinvenção dos 50” e “How we love now” (Como amamos agora), o maior impacto é no mundo feminino. “Aos 50 anos, as mulheres já não sentem a pressão de corresponder a tantas expectativas da sociedade, como criar filhos, trabalhar ao mesmo tempo e, ainda, ter um corpo perfeito e atraente”, diz.
20 - Segundo dados do Cadastro Nacional de Adoção, 47% dos pretendentes a adotar uma criança ou adolescente no Brasil têm entre 41 e 50 anos.
21 – O Coroa Metade é o primeiro site do País voltado exclusivamente para as pessoas acima dos 40 anos;
22 – Vários “personagens”, todos usuários do site, aceitam dar entrevistas e falar sobre relacionamento na idade madura (é só pedir, que enviamos os contatos);
23 - Pesquisas realizadas em 2013 pelo site de relacionamento Coroa Metade com 2.427 usuários a partir dos 60 anos de idade e 7.563 usuários a partir dos 50 anos, trouxeram resultados “surpreendentes”: os homens, proporcionalmente, querem casar mais que as mulheres (entre as pessoas a partir dos 50 anos, 25% dos homens usuários do site querem casar, contra 22% das mulheres; e entre as pessoas acima dos 60 anos, 29% dos homens querem casar, enquanto entre as mulheres a porcentagem é de 21%. Segundo o psicólogo Paulo Tessarioli, especialista em sexualidade, na verdade não surpreende que boa parte das mulheres mais maduras não queira casar. “As mulheres estão cansadas de casar sonhando com um companheiro e, depois, descobrirem que adotaram ‘filhos’. Muitas reclamam que foram casadas uma ou duas vezes e os maridos ficavam sentados, no sofá, vendo futebol na televisão e não ajudando em nada na casa. Por isso, dizem que buscam uma relação de fidelidade com um namorado para passar os bons e maus momentos da vida, mas cada um em sua casa. Já os homens mais velhos muitas vezes ainda procuram por uma mulher que cuide deles”, diz Tessarioli.
Texto - Gontof Comunicação
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