Publicado em 03/07/2017 às 09h05 Limeira Economia
Sem uma grande concentração de pessoas na Praça Toledo Barros, os sindicatos de trabalhadores de Limeira concentraram esforços em ações nas empresas, para marcar o dia de protesto contra as reformas Trabalhista e Previdenciária do Governo Temer, nesta sexta-feira (30). Bancos, indústrias e o transporte coletivo tiveram a atividade afetada durante a manhã, num dia em que a Prefeitura Municipal se posicionou contra os interesses dos trabalhadores.
Durante a madrugada, uma assembleia em frente à garagem da Viação Limeirense definiu a paralisação do transporte coletivo, o que ocorreu em apenas 50% do sistema devido a uma liminar obtida pela prefeitura. Entre os servidores, a adesão foi inferior à greve geral do dia 28 de abril, com relatos de chefias anotando nomes daqueles que se dispunham a paralisar as atividades.
Na iniciativa privada, o Stial (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Limeira e Região) realizou assembleias em empresas da categoria, conseguindo o atraso em até duas horas na linha de produção de parte delas. Os bancos da área central também adiaram o início do atendimento, com agências sendo palco de ações de conscientização por parte do sindicato da categoria. A montadora Mercedes-Benz, de Iracemápolis, foi outra com as atividades afetadas.
Após concentração na frente da Prefeitura, um grupo de sindicalistas e trabalhadores foi à Praça Toledo Barros, em contingente que somou cerca de 200 pessoas. "Grande parte das entidades direcionou o foco para manifestações em grandes centros, como Campinas e São Paulo. Daqui da Toledo Barros, muitos irão para estes locais", apontou o presidente do Sinecol (Sindicato dos Comerciários de Limeira), Paulo Cesar da Silva. A Fecomerciários (Federação dos Comerciários de São Paulo) participaria de ato no Largo do Rosário, em Campinas.
PRAÇA
Na Toledo Barros, os sindicalistas se revezaram no microfone do carro de som do Sindsel (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Limeira). Aos poucos, populares aderiram ao movimento, interessados nas palavras sobre a Reforma Trabalhista e da Previdência.
"Dentro do que nos propusemos a fazer, o ato foi positivo. Agora é continuar a pressão no Senado Federal, pois a Reforma Trabalhista deve ir à votação em plenário na próxima quarta-feira (5)", finalizou Artur Bueno Júnior, presidente do Stial.
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