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Seu gatinho está com dificuldade em urinar? Saiba o que pode ser

O problema pode ocorrer em felinos de qualquer idade ou sexo, porém principalmente gatos machos, castrados e obesos

 Publicado em  07/07/2023 às 00h06  Indaiatuba  Pets


Algumas medidas são essenciais para evitar que os felinos tenham a doença, tais como, manter a caixa de areia bem limpa

Algumas medidas são essenciais para evitar que os felinos tenham a doença, tais como, manter a caixa de areia bem limpa
Foto: Divulgação

Allan de Genaro*

Especial para o Mais Expressão

A doença do trato urinário inferior felino (DTUIF) abrange diversas enfermidades que afetam a bexiga e a uretra. É caracterizada por sangue na urina, dificuldade para urinar, eliminação lenta e dolorosa de urina, aumento da frequência de micções com diminuição do volume da urina, micção em locais inapropriados, alterações comportamentais, lambedura do pênis e presença ou não de obstrução uretral.

A DTUIF pode ser consequência de infecções bacterianas, fúngicas ou parasitárias, de anormalidades anatômicas das vias urinárias, de cálculos urinários e tampões uretrais, de neoplasias ou traumas, entre outras causas. .

Pode ocorrer em felinos de qualquer idade ou sexo, porém acomete principalmente gatos machos, castrados, sedentários, obesos, de um a 10 anos de idade, domiciliados, que comem ração seca e ingerem pouca água. Gatos da raça Persa e Himalaio apresentam certa predisposição genética. É incomum em gatos com menos de um ano e com mais de 10 anos de idade. A DTUIF obstrutiva é mais comum em gatos machos castrados, enquanto que a não-obstrutiva acomete fêmeas e machos com igual frequência, porém, animais castrados são mais predispostos.

O prognóstico é bom na DTUIF não obstrutiva, pois nesta os sintomas podem se resolver espontaneamente e a doença não causa riscos de vida ao animal. Enquanto que o prognóstico da DTUIF obstrutiva pode variar de reservado a mau, devido às alterações sistêmicas.

O diagnóstico feito através do histórico do paciente, exame físico feito pelo veterinário responsável, associados a exames complementares como hemograma completo, exames bioquímicos que servem para determinar a presença e a quantidade de substâncias orgânicas e inorgânicas no soro (parte líquida do sangue), ultrassonografia abdominal, entre outros.

O tratamento irá variar com a causa da doença, se é a primeira vez que ocorre ou se é uma recidiva, se há obstrução e os sinais clínicos.

Tratamento do felino não obstruído: consiste na redução do estresse, alteração da dieta, aumento da ingestão hídrica e manejo ambiental, caso estes não deem certo, intervenção medicamentosa deve ser instituída. Antiinflamatórios e analgésicos podem ser utilizados para controle da dor e, o uso de antibióticos só deve ser utilizado de acordo com o resultado dos exames solicitados.

Já o tratamento do felino obstruído, antes da desobstrução é necessário fazer a correção da desidratação e desequilíbrios eletrolíticos e ácido-base. Em seguida, deve realizar a desobstrução e restabelecimento do fluxo urinário. No caso de persistirem os sintomas clínicos, é necessário o tratamento cirúrgico.

Para prevenir a ocorrência da doença, recomenda-se evitar situações de estresse, instituir uma alimentação balanceada, estimular a ingestão de água, realização de exercícios periódicos e correção da obesidade e manejo das caixas de areia.

As caixas de areia devem ser limpas periodicamente, além disso, o ambiente deve ter mais caixas do que o número de gatos.

Vasilhas com água limpa devem estar sempre disponíveis. O uso de fontes de água ou o ato de colocar um espelho no fundo da vasilha podem estimular o animal a ingerir maior volume de água.

Instituição de dieta úmida, de forma gradual, para aumentar o volume de água ingerida. Além disso, devem ser utilizadas rações urinárias, que diminuam a formação de cristais de estruvita. Caso note algum desses sintomas em seu gatinho, entre em contato conosco e agenda uma consulta.

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*Allan de Genaro é veterinário com CRMV/SP 54635.

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