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Sementes de Vieira chegam a São Sebastião

Elas serão utilizadas nas atividades aquícolas na cidade

 Publicado em  30/06/2015 às 12h59  São Sebastião  Cidades


Quinze mil sementes de Vieira chegaram a cidade

Quinze mil sementes de Vieira chegaram a cidade
Foto: Divulgação

 A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), acompanhou a chegada de mais 15 mil sementes de Vieira que servirá nas atividades aquícolas na cidade, estimuladas pela atual Administração Municipal. As sementes vêm do laboratório do Instituto de Ecodesenvolvimento da Baia da Ilha Grande (IED-BIG), reconhecido internacionalmente como referência em biotecnologia, em Angra dos Reis (RJ).

A equipe que veio de Angra dos Reis até a Praia da Cigarras, na Região Norte do município, na manhã dessa segunda-feira, dia 29, trouxe além das 15 mil sementes, 50 lanternas berçários – equipamento que serve para acomodação das sementes durante seu desenvolvimento. “É mais um horizonte de trabalho implantado. Isso é muito gratificante e gera muita satisfação”, comenta Renan Ribeiro, biólogo e diretor técnico o IED-Big.

Pela primeira vez em São Sebastião, a municipalidade abre novos horizontes de oportunidades ao pescador sebastianense. O projeto serve como estímulo à economia pesqueira artesanal e fomenta atividades aquícolas e visa ser um suporte, assegurando ao setor pesqueiro a possibilidade de oferta durante todo o ano.

O cultivo de vieiras, como o fomento de mexilhões, teve início com convênio firmado entre Amesp (Associação dos Maricultores do Estado de São Paulo) e Transpetro, com apoio da Prefeitura, após vazamento de óleo no Canal de São Sebastião em 2013. Na ocasião se perdeu o cultivo de aproximadamente 20 toneladas de mexilhão na Praia da Cigarras, na Costa Norte do município.

Evandro Sebastiani, assessor do departamento de Pesca da Semam e presidente da Amesp destacou que na Praia da Cigarras, bairro prejudicado com o acidente ambiental, o maricultor João Moraes e os pescadores Jaime Moreira e Jaime Moreira Filho – tradicionais caiçaras e vítimas do vazamento em vista da contaminação de suas produções com óleo – também participam do projeto. “Agradeço o apoio e com isso espero melhorar nosso trabalho”, anseia João Moraes.

O assessor do departamento de Pesca da Prefeitura explica que o objetivo é o fomento da aquicultura em São Sebastião como opção de atividade econômica para o pescador artesanal, além do desenvolvimento de trabalhos de educação ambiental na cidade.

Tanto a vieira quanto o mexilhão começam a produção após um ano de cultivo em média e de acordo com o assessor, a produção de vieira no município começou em novembro do ano passado com 5 mil sementes. “A expectativa é grande. As sementes chegaram pequenas aqui e já se percebe o crescimento delas”, apontou, referindo-se às sementes de vieira que chegaram com dois centímetros e agora já medem oito centímetros.

 

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    Foto: Divulgação

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