Publicado em 24/10/2025 às 13h05 Brasil Pets
Foto: divulgação
Silenciosos, discretos e muitas vezes considerados “independentes”, os gatos são responsáveis por um dos principais desafios da medicina veterinária: identificar precocemente sinais de doenças. Por isso, obesidade, diabetes, doenças renais, distúrbios urinários, imunodeficiência felina (FIV) e leucemia felina (FeLV) avançam silenciosamente nos lares brasileiros.
“O gato é um mestre em disfarçar desconfortos. Quando o responsável (tutor) percebe que algo está errado, muitas vezes a doença já está em estágio avançado. Por isso, informação é poder e prevenção é o caminho para garantir mais qualidade de vida e longevidade aos felinos”, ressalta a Country Manager da VetFamily no Brasil, Stella Grell.
Com esse objetivo, a maior comunidade global de médicos-veterinários lança a campanha nacional “Saúde Felina Sem Mistério: o que seu gato não diz, a gente conta”, patrocinada pela Boehringer Ingelheim, Dechra e Elanco, reunindo materiais educativos, vídeos, publicações para as redes sociais e um e-book exclusivo sobre saúde felina.
Sinais que não podem ser ignorados
Na natureza, demonstrar fragilidade pode ser fatal e, por esse motivo, os gatos aprenderam a mascarar os sinais. Alterações no apetite ou na ingestão de água, mudanças na postura, higiene prejudicada, agressividade repentina ou vocalização excessiva, são alguns sinais sutis que devem acender um alerta.
“O responsável deve observar o comportamento rotineiro do seu felino e estar atento a cada detalhe, pois pequenas mudanças podem representar grandes problemas. Nosso papel como comunidade veterinária é oferecer conhecimento acessível e confiável para que a prevenção seja parte da rotina dos lares brasileiros e que a busca por tratamentos em tempo hábil seja uma realidade”, comenta Stella.
Intoxicações: perigos escondidos dentro de casa
Plantas ornamentais como lírio, comigo-ninguém-pode, azaleia e hortênsia podem provocar desde vômitos até falência renal aguda. Alimentos comuns, como chocolate, cebola, alho, uvas e abacate, também oferecem riscos severos.
Produtos de limpeza e medicamentos de uso humano estão entre os vilões mais perigosos: uma pequena dose de paracetamol ou ibuprofeno pode ser letal para os gatos, assim como o contato com desinfetantes à base de fenol e água sanitária, que conforme a concentração pode causar queimaduras no trato digestório e na pele. ¨Conhecimento e cuidado com os detalhes evitam emergências médicas¨, comenta a médica-veterinária e coordenadora de marketing da VetFamily, Beatriz Alves.
Principais doenças que ameaçam os felinos
Conhecer causas, sinais clínicos e formas de prevenção de doenças permite que os responsáveis tenham mais agilidade em buscar auxílio profissional. O e-book da campanha destaca problemas de alta relevância:
Doença renal crônica (DRC): condição progressiva e irreversível que afeta a função dos rins. Estima-se que 30% dos felinos com mais de 15 anos desenvolvem a DRC, segundo estudo publicado pelo Centro Médico de Minnesota (EUA);
Cistite idiopática felina: inflamação da bexiga frequentemente associada ao estresse e a ambientes pouco enriquecidos;
FIV (vírus da imunodeficiência felina): doença viral conhecida como "AIDS felina", que compromete o sistema imunológico dos gatos. A transmissão ocorre principalmente por mordidas profundas durante brigas entre gatos;
Diabetes mellitus: condição endócrina caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, principalmente associada à obesidade e ao sedentarismo, podendo evoluir para graves complicações, se não tratada;
Mais comuns, mas não menos importantes, são os cuidados com a prevenção de endo e ectoparasitas. Pulgas, ácaros e carrapatos causam alergias, dermatites e podem transmitir doenças. Vermes intestinais e protozoários provocam diarreia, anemia e desidratação, enquanto parasitas que atingem o sangue comprometem células sanguíneas. A prevenção exige protocolos regulares de antiparasitários prescritos pelo médico-veterinário, conforme o perfil e o ambiente em que vive cada paciente.
Obesidade: condição inflamatória crônica que predispõe a doenças como artrite, problemas cardíacos e diabetes.
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