Publicado em 17/01/2019 às 15h38 Jundiaí Saúde
De acordo com a bióloga da VE, interlocutora do programa municipal para hanseníase, Marlene Terezinha Beltrame, a doença é silenciosa e há necessidade de atenção na observação do corpo para identificar os primeiros sinais. “A doença é transmitida pelo Bacilo de Hansen através das vias respiratórias e pode passar até cinco anos em dormência até que os primeiros sinais – manchas avermelhadas ou esbranquiçadas com perda de sensibilidade – apareçam na pele. Dependendo da imunidade da pessoa, esse período pode variar até dois anos para que o caso progrida para situação multibacilar, ou seja, a forma mais avançada da doença, o que pode levar ao comprometimento dos nervos e até sequelas irreversíveis”, detalha.
De modo geral, segundo a bióloga, as pessoas não valorizam esses sintomas, pois são manchas, sem dor, ardência ou coceira. “Quando se descobre rapidamente, o tratamento é realizado em seis meses e não há comprometimentos ou perdas. Já nas situações tardias há as lesões nos nervos que restringem movimentos e causam dores, incapacitando o doente”, detalha, lembrando que o último domingo de janeiro é celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase.
Durante todo o ano é realizado trabalho na rede de atenção básica da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) para a busca ativa de pacientes, palestras com a população e capacitação das equipes para a identificação dos casos. Segundo o médico responsável pelo atendimento de hanseníase do AMI, Claudinei José Martins, Jundiaí está numa situação tranquila em relação à quantidade de casos, mas a doença é mantida sob vigilância. “A cidade recebe grande fluxo de pessoas de outras regiões e por isso, novos casos podem chegar a qualquer momento. Dos cinco casos que tivemos em 2018, dois de pessoas provenientes de outros estados”, comenta.
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