A nova UTI neonatal do Samaritanos
Foto: JME
Há dois anos, o Hospital Samaritano de Campinas assumia o Hospital Santa Ignês de Indaiatuba. Desde então, teve início uma série de obras que ocasionaram certos transtornos e a reclamação de muitos usuários. No entanto, a direção do hospital afirma que foram transtornos ‘necessários’ para a reestruturação do prédio. Conheça as principais novidades anunciadas.
Em primeiro lugar, a diretoria do Samaritano confirmou que o hospital continuará com a razão social Santa Ignês. No entanto, a administração e o processo médico passam a ser coordenados pelo Samaritano. As mudanças foram anunciadas na manhã de quarta-feira, dia 8, por Ricardo Di Caprio, proprietário do Hospital Samaritano de Campinas. Segundo ele, os transtornos registrados nos últimos meses estão relacionados às obras de ampliação e reestruturação do Hospital. “Foram transtornos necessários para melhor reestruturação do prédio”, ressaltou.
Uma das mudanças foi a transferência do Pronto Atendimento Pediátrico para o Centro Médico São Camilo. Ricardo explica que a mudança, ocorrida em março deste ano, foi necessária devido à lotação e que o São Camilo tem um espaço físico mais adequado. “A pediatria que era realizada aqui no Hospital Santa Ignês não suportava a demanda. Por uma questão de qualidade e para dividir ao atendimento adulto e pediátrico, que é necessário em um hospital, o Centro Médico São Camilo absorveu a demanda dos convênios e atendimentos pediátricos, com exceção do convênio Unimed”, revelou.
No entanto, Di Caprio lembra que o Santa Ignês continua, para internações pediátricas mais graves, dispondo de apartamentos ou enfermarias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), trabalhando em conjunto com o São Camilo.
ESPAÇO
Além do espaço físico, a ampliação se dá no processo médico, com a compra de uma máquina de hemodinâmica. “Está máquina realiza procedimentos cardiovasculares, como por exemplo, cateterismo cardíaco, de forma menos evasiva, ou seja, sem precisar abrir a pessoa”, explica Ricardo. “Além disso, o Samaritano de Indaiatuba irá começar a realizar operações de coração no segundo semestre do ano”, informa.
O diretor ressalta ainda que o objetivo é arrumar o hospital de dentro para fora, na estrutura inferior e na capacitação dos profissionais, para depois promover mudanças na fachada. “Há dois anos assumimos o Santa Ignês. Compramos o imóvel e mais uma área anexa ao hospital. Aumentamos a UTI adulto para 10 leitos e a UTI neonatal para 11 leitos. Então a aparência da parte externa do hospital é a última preocupação nossa”.
Segundo Ricardo, a nova área tem oito mil metros quadrados, que elevarão a estrutura total para 12 mil metros quadrados. “Na área em anexo, que fica ao lado do prédio, vão ser construídos quartos e hotelarias e, conforme a necessidade, ampliaremos os números de leitos na UTI”, adianta. A obra deve ser finalizada em 24 meses. Até o momento, foram investidos R$ 12 milhões, mas o diretor acredita que o valor total deve chegar aos R$ 50 milhões.
Atualmente, o Samaritano de Indaiatuba conta com 200 funcionários. Até o finas das obras, este número deve chegar a 560. O Hospital Samaritano está presente nas cidades de Campinas, Paulínia, Hortolândia e Indaiatuba. O atendimento abrange uma cobertura nacional correspondente ao plano de saúde Samaritano e demais convênios.
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