Salto vai regulariza hortas comunitárias

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O projeto de Lei 51/2024, aprovado na Câmara, regulamenta a iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente que visa incentivar o cultivo de hortas comunitárias. A aprovação ocorreu na sessão de terça-feira (16).

Com a nova legislação, serão estabelecidos critérios para a prática de agricultura urbana em áreas não ocupadas, tanto para autoconsumo quanto para geração de renda. Os agricultores cadastrados terão a responsabilidade de manter a limpeza, conservação e produção dessas áreas, além de destinar ao menos 10% dos produtos ao Executivo.

O vereador Fábio Jorge (União Brasil) destacou o potencial de Salto para implementar essa iniciativa, considerando a quantidade de terrenos vazios nos bairros. "Além de fornecer alimentos, esse projeto contribui para a saúde da comunidade, transformando esses locais em pontos de encontro para os moradores", afirmou.

Apesar de o projeto apenas formalizar diretrizes para uma prática já existente, alguns vereadores expressaram preocupações. Cícero Landim (União Brasil) ressaltou a importância educacional da iniciativa, mas alertou sobre a possibilidade de os espaços públicos se deteriorarem sem vigilância adequada. José Benedito de Carvalho (PRD), conhecido como Macaia, manifestou preocupação sobre a possível desocupação de áreas para beneficiar indivíduos com ligações políticas.

Hortas Comunitárias

As hortas comunitárias oferecem inúmeros benefícios para as comunidades urbanas. Elas não só fornecem alimentos frescos e saudáveis, mas também criam um espaço de convivência e interação social, fortalecendo o espírito comunitário. Além disso, essas hortas promovem a educação ambiental e a conscientização sobre práticas agrícolas sustentáveis e alimentação saudável.

Esses projetos também fortalecem a resiliência das comunidades frente a desafios ambientais e econômicos. Com a regulamentação proposta pelo projeto de Lei 51/2024, Salto tem a oportunidade de transformar terrenos vazios em espaços produtivos e benéficos para toda a comunidade.