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Sal X Pressão Alta: descubra como equilibrar o consumo de sal na alimentação

A quantidade máxima de sal recomendada pelos médicos é de 2,4 gramas por dia, o equivalente a 6 gramas de sal

 Publicado em  20/08/2012 às 13h13  Brasil  Saúde


Ele é imprescindível para o funcionamento do nosso organismo, é responsável pela regulação de água no organismo, armazena células no interstício e também é absorvido no trato gastrointestinal, sendo excretado pelos rins. Além disso, já foi considerado um grande inimigo para as pessoas que possuem pressão alta. Sabe de quem estou falando? O sal,oras!

O Sal ou Cloreto de Sódio é um mineral muito importante para o funcionamento das células, devendo ser ingerido com cautela mesmo por quem sofre de pressão.

Hoje o sal está presente em quase todo o tipo de cardápio do brasileiro, nos queijos, molhos de tomate, comida congelada, fast food, biscoitos, em comida de restaurantes e supermercado.

A quantidade máxima de sal recomendada pelos médicos é de 2,4 gramas por dia, o equivalente a 6 gramas de sal. A cada nove gramas de sal ingerido, o corpo retém em média 1 litro de água.

Na realidade, o grande problema não está só no sódio e sim, no cloreto. O sal de mesa, por exemplo, possui 40% de cloreto. O risco de consumir doses excessivas de sal é acabar desencadeando o aumento da pressão sanguínea e consequentemente a hipertensão, responsável pelo infarto e acidente vascular cerebral.

O abuso de sal pode acarretar uma série de graves doenças entre elas: AVC (derrames), insuficiência renal, câncer de estômago, pedras nos rins, diabetes, asma e osteoporose.

A incidência de pressão alta de cada pessoa é diagnosticada de acordo com a idade e o sexo de cada pessoa. A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres e também em idosos.

A genética também tem um grande peso, se no histórico familiar como avô, pai ou mãe sofrem de hipertensão arterial, provavelmente no futuro as gerações mais novas desencadearam a doença. Como os sintomas são menos perspectiveis, a pessoa só irá descobrir que tem pressão alta, quando começar a surgir dores de cabeça excessivas, falta de ar, visão turva, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações ou até desmaios.

Nos casos graves, a pressão alta pode provocar enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.

Uma alternativa para manter um equilíbrio do sal consumido é manter bons hábitos alimentares que pode ser considerado um fator preponderante para controlar a pressão arterial, alimentos ricos em cálcio e ingerir mais fibras e menos alimentos em gordura animal saturada.

Manter o controle periódico de medir a pressão é um dos métodos de prevenção. É aconselhável não abusar do sal, caminhar, evitar o consumo de café e fumo.

Normalmente, cerca de 90% dos hipertensos não conseguem seguir o tratamento indicado pelo médico, outra porcentagem nem sabe que sofre de pressão arterial. Para evitar riscos e estar de bem com a sua saúde é necessário consultar o médio periodicamente.

Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial de acordo com os limites normais, no adulto é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg. 

Cuidados

O equilíbrio alimentar ainda é um grande aliado para quem sofre dessa doença. Alimentar-se corretamente pode gerar benefícios a saúde e o bem-estar.

“Um dos maiores sofrimentos dos hipertensos é na hora de se alimentar. O teor de sal existente nos alimentos processados e nas comidas preparadas em restaurante pode elevar a pressão. Como as pessoas ativas fazem boa parte das refeições fora de casa, é necessário manter uma restrição do tipo de alimentos que o hipertenso irá ingerir e não é uma tarefa nada fácil”, explicou a Dra. Carolina Mantelli Borges, endocrinologista da Clínica de Especialidades Integrada.

Confira algumas dicas para se alimentar bem e fugir do sal:

-Substitua o sal por temperos naturais (limão, alho, cebola, cheiro-verde, orégano, cominho, coentro e manjericão).

- Substituir gorduras animais por óleos vegetais (óleo de soja, milho ou girassol).

- Evitar açúcar e doces.

- Retirar o saleiro da mesa.

- Evitar frituras.

- Consumir alimentos que sejam fonte de fibras, como frutas, cereais integrais, hortaliças e legumes, de preferência crus.

- Evitar alimentos industrializados (molhos prontos, ketchup, caldos concentrados e mostarda).

- Evitar os embutidos (salsicha, linguiça, presunto e salame).

- Evitar as conservas e os enlatados.

- Evitar os salgadinhos para aperitivo (batata frita, amendoim e salgado).



Fonte - Dra. Carolina Mantelli Borges, endocrinologista da Clínica de Especialidades Integrada





 

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