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Rosa de Saron comemora 35 anos com indicação ao Grammy Latino: 'Reconhecimento máximo'

Banda concorre a Melhor Álbum de Música Cristã com show gravado com Filarmônica de Indaiatuba. Cerimônia de premiação acontece em 14 de novembro, nos EUA.

 Publicado em  25/09/2024 às 14h26  RMC   Cultura e lazer


Foto: Fábio Bueno

Rosa de Saron, banda de rock católica de Campinas (SP), coroou a celebração dos 35 anos de estrada com uma indicação ao 25º Grammy Latino de Melhor Álbum de música Cristã, com um show gravado com a Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (SP).

O grupo, que acumula 823 mil ouvintes mensais, espera que a indicação contribua para inspirar outros músicos da cena católica a buscar profissionalização. A cerimônia de premiação do 25ª Grammy Latino acontece em 14 de novembro nos Estados Unidos.

Para conhecer um pouco a trajetória e a emoção trazida pela indicação, o g1 conversou com o vocalista do grupo, Bruno Faglioni, e a maestrina da Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba, Natália Larangeira.

"É um reconhecimento internacional, né? O reconhecimento máximo que o artista brasileiro pode ter no lance musical no mundo", afirma Faglioni.

 

Surpresa e motivação

Bruno comenta que a indicação foi uma surpresa, pois são muitos artistas talentosos competindo por uma vaga na final. Além de motivar a continuar, junto à aprovação dos fãs, a notícia é uma forma de confirmar que estão no caminho certo.

“Primeiro de tudo, é uma gratidão imensa poder fazer parte desse grupo seleto que a gente faz hoje, de artistas reconhecidos internacionalmente dentro do nosso segmento, e mais do que isso, é uma motivação muito grande para seguir inventando coisas novas, para seguir trazendo coisas novas”, conta Bruno.

O cantor lembra que assumiu os vocais da Rosa de Saron em 2019, e que a banda já tinha sido indicada ao prêmio em 2010 e 2011. Ele ressalta que todos são “marcos divisores de águas”, mas o atual tem um significado especial por fazer parte da reconstrução do grupo.

Para além da própria banda, o cantor nutre a esperança de que a indicação possa inspirar outras bandas e artistas que estão no começo da carreira ou ainda não se profissionalizaram.

“Que sirva de impulso para que os artistas cristãos católicos acreditem mais no mercado, no marketing, no trabalho, na parte profissional. [...] A gente espera que uma indicação dessa possa fazer as pessoas acreditarem que um artista que tá começando possa olhar e falar ‘cara, um dia eu quero chegar nesse nível’”, fala.

Natália Larangeira descobriu sobre a indicação ao Grammy pelo baixista do Rosa, Rogério Feltrin. Em um primeiro momento, a maestrina não acreditou, e quando falou para os outros músicos da Filarmônica, “foi uma gritaria”.

Larangeira explicou que tem muito orgulho da instituição que ajudou a criar, e a indicação aconteceu justamente no ano em que a Filarmônica completa 10 anos.

“Essa indicação veio coroar um pouco de tudo isso que a gente tá batalhando”, conta Natália.

Segundo a maestrina, a associação não tem fins lucrativos e, além da orquestra profissional, também realiza em Indaiatuba cursos gratuitos na área da música para um público amplo, de crianças a partir de 3 anos até adultos.

 

A banda e a filarmônica

O projeto de unir a filarmônica à banda Rosa de Saron nasceu em 2022, quando a maestrina morava em Buenos Aires, na Argentina, e trabalhava no Teatro Colón, após a sugestão de um amigo.

“Escutei a música imediatamente e falei: ‘nossa, isso aqui ia ficar muito bonito com a orquestra’”, fala Natália.

No fim do mesmo ano, ela assistiu a um show da banda e foi conversar com os músicos propondo o projeto. Ideia que se encaixou com um sonho antigo do Rosa, como lembra Bruno: gravar um álbum com uma orquestra filarmônica.

Depois do encontro, a ideia foi amadurecendo e ganhando cada vez mais corpo. “O Rosa tinha esse sonho de gravar um DVD. É nesse formato ‘in concert’, inédito para a gente […] E a gente propôs para eles que, na verdade, o show se tornasse mais do que o show que eles tinham pensado e fosse assim uma gravação que se tornasse nesse DVD”, comenta o cantor.

“Foi um trabalho muito difícil, mas olhando hoje o trabalho pronto, dá um orgulho danado”, diz Bruno.

 

Fonte: G1

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  • Foto: Fábio Bueno

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