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Região de Indaiatuba oferece futebol de graça para meninas de 6 a 14 anos

Projeto do SESI Itu busca, até 2025, formar as primeiras atletas federadas, almejando nível profissional

 Publicado em  24/11/2023 às 07h00  Indaiatuba  Esportes


O SESI Itu conta ainda com 100 vagas disponíveis

O SESI Itu conta ainda com 100 vagas disponíveis
Foto: Divulgação

O projeto do SESI Itu de desenvolvimento do Futebol Feminino já conta com mais de 170 alunas inscritas. Em parceria com o Ministério do Esporte,  a intenção é  democratizar a modalidade, de forma totalmente gratuita, para meninas de 6 a 14 anos, por meio do Programa Atleta do Futuro, uma iniciativa do SESI-SP que atua há mais de 30 anos promovendo formação e cultura esportiva.

Com as turmas iniciadas no dia 23 de agosto, a procura pelo Futebol Feminino superou as expectativas da unidade. Em pouco mais de dois meses 170 meninas, vem praticando e se desenvolvendo na modalidade, junto ao SESI Itu. "Elas vêm se desenvolvendo bem, evoluindo a cada semana, desde o primeiro dia até agora vem tendo um desempenho bem legal e para 2024 acredito que a evolução seja ainda maior", comenta a Head Coach do projeto no Estado e técnica do SESI Itu, Beatriz Margutti.

As aulas vêm acontecendo de terça-feira a sexta-feira, duas vezes por semana, e as turmas seguem crescendo. Além de uniforme, as alunas recebem ao final de cada treino um kit lanche balanceado, tudo isto fornecido gratuitamente pelo SESI-SP. O SESI Itu conta ainda com 100 vagas disponíveis, que seguem com inscrições abertas até o preenchimento total das turmas.

Na última terça-feira (21) o SESI Itu abriu as portas ao público com a presença das autoridades locais e familiares das atletas, para compartilhar os planos para 2024.

 

Parceria entre Ministério do Esporte e Sesi

O Ministério do Esporte firmou parceria com o Conselho Nacional do Sesi e Sesi São Paulo para as atividades das escolas de futebol feminino no território paulista. As diretrizes estabelecidas estão na Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, criada por meio do Decreto 11.458, de 30 de março de 2023, assinado pelo presidente Lula no mês em que se celebrou o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

“Este é um marco para a Política Pública do Esporte no Brasil, considerando a expressa proibição normativa da prática da modalidade por meninas e mulheres por quase 40 anos, até 1979. O futebol é uma modalidade tradicionalmente masculina e avançar na perspectiva do desenvolvimento do futebol feminino, considerando todas suas frentes, é furar uma bolha que repercutirá não somente no esporte como na participação das mulheres em outras áreas da sociedade”, lembrou a ministra do Esporte, Ana Moser.

O acordo prevê, na primeira etapa, o oferecimento de aulas de futebol feminino para crianças de 6 a 14 anos de idade de forma gratuita em 11 unidades no estado de São Paulo. A ideia é atingir um público superior a 1.600 jovens no primeiro momento. As inscrições para o futebol feminino do Programa Atleta do Futuro (PAF) podem ser realizadas diretamente em um dos Centros de Atividades do Sesi-SP.

“O nosso foco é educação ligada ao esporte. Os dois se complementam sempre. Cultura e esporte fazem parte da educação”, afirma Vagner Freitas, presidente do Conselho Nacional do Sesi. Dentro da ideia do Brasil de se colocar como sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027, o projeto deverá ser ampliado para todo território nacional no futuro próximo.

"A mentalidade é pensar no Brasil como um todo. Atuar sempre em rede, em conjunto com outros parceiros. Dessa forma, o governo federal continua buscando novas entidades para ampliar o máximo possível a iniciativa", Sandra Santos, diretora de Desenvolvimento do Futebol Feminino do Ministério do Esporte.

 

História do futebol feminino no Brasil

Apesar de ser um país mundialmente conhecido pela quantidade e qualidade de jogadores de futebol, a modalidade feminina ficou abandonada por boa parte desse tempo, inclusive sendo proibida por três décadas:  de 1941 a 1979. Neste período, era vetada a prática do esporte por mulheres no Brasil, pois segundo a lei em vigor, sendo ele um jogo de contato, a participação feminina no futebol poderia acarretar em problemas de fertilidade.

A situação começou a mudar a partir do final da década de 80, com a criação da seleção feminina de futebol, porém, a qualidade de jogo e, principalmente, infraestrutura estava bem aquém de outros países de destaque na modalidade,  como Estados Unidos, Austrália e países europeus. Mesmo contando com o talento individual de diversas jogadoras, muitas entre as melhores do mundo, o Brasil não conseguia fazer frente às equipes melhor preparadas.  

A iniciativa com maior impacto foi a transmissão da última Copa do Mundo Feminina na França pela Globo. Como se trata de uma emissora de enorme alcance nacional e com expressiva audiência na sua programação, a quantidade de pessoas interessadas pela competição aumentou exponencialmente, trazendo ótimos números para a rede. 

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