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Redes Sociais serão fundamentais para Eleição de 2022, segundo especialista

Candidatos devem ficar de olho nas novas possibilidades e ferramentas que as redes sociais entregam

 Publicado em  10/12/2021 às 15h05  Indaiatuba  Eleições


Lucas Mantovani
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Com as eleições de 2022 no horizonte, os pré-candidatos já começam a se mexer para estruturar as campanhas. São esperados cerca de 60 mil aspirantes aos cargos do pleito do ano que vem, com isso, o sucesso eleitoral dependerá da verba investida e, principalmente, da inteligência na hora de gastar, fator que o especialista e professor em marketing político e eleitoral, Marcelo Vitorino, aponta como fundamental.

Em geral, uma campanha eleitoral é estruturada em um tripé de áreas: a parte administrativa conta com financeiro, contábil e advogado. No espaço da política ficam alocadas as equipes de rua, de distribuição de material e também a de contato com os candidatos parceiros. Na terceira área do triângulo se estabelece a parte de comunicação, responsável por produzir os materiais de campanha e pensar a forma de comunicar do candidato.

Se em 2018, ano da última eleição geral, as redes sociais tiveram um papel de destaque na campanha, mudando a forma do candidato se comunicar, 2022 não parece ser muito diferente. Segundo Marcelo Vitorino, as redes continuarão sendo fundamentais para o bom desempenho do candidato. “Se ele (o candidato) entendeu o jogo, eu não tenho dúvida que a campanha vai ter um investimento maior, ela vai gastar aí mais 20% a 30% em impulsionamento. O impulsionamento entrega o conteúdo certo para o público certo, ele não precisa mais de intermediário”, disse o especialista.

Engana-se, porém, quem pensa que é só realizar o impulsionamento que a mágica acontece. Segundo o especialista, o conteúdo impulsionado precisa ser bom e o candidato deve ter uma boa reputação.

“Hoje, não adianta o candidato que não tem uma boa presença de vídeo, não tem boas ideias, não têm trajetória. Aí, o problema não está na campanha, o problema está no conteúdo. Quando o produto é ruim não têm comunicação que fabrique”.

Distribuição do Fundo Eleitoral

Com um orçamento que deve chegar a R$3,5 bilhões, o fundo eleitoral acaba não sendo dividido de forma igual para todos os candidatos. Segundo Marcelo Vitorino, em geral os partidos políticos acabam privilegiando os candidatos que já têm mandato, deixando cerca de 50% do valor destinado a essas pessoas. Os candidatos que não tem mandato, mas são lideranças locais e regionais acabam ficando com 25% a 30% do dinheiro. O restante é repassado aos candidatos que geralmente não têm tanta expressividade política. 

Teto de Gastos   

Para todos os cargos há um teto de gastos por candidato também, regulamentando a quantidade limite que cada um pode gastar. Como o fundo eleitoral ainda não foi definido para 2022, também não há este valor. Em 2018, no entanto, este valor específico chegou a R$1 milhão para o cargo de deputado estadual.

Dos candidatos de Indaiatuba, quem gastou mais foi o deputado estadual Bruno Ganem (PODE), com R$ 452 mil reais. Também eleito, o deputado estadual Rogério Nogueira (DEM) gastou um total de R$386 mil. Os números estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral.

 

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