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Queda de balões em 2023 chega a uma soma de 76% do total de 2022

Dados são do Aeroporto de Viracopos em Campinas que registrou 16 casos de janeiro até 8 de maio

 Publicado em  26/05/2023 às 08h22  Indaiatuba  Cidades


Balão caiu em cima de um estabelecimento comercial no bairro Cidade Nov

Balão caiu em cima de um estabelecimento comercial no bairro Cidade Nov
Foto: Eduardo Turatti/GCI

Rayane Lins

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O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), registra em 2023 uma média de uma queda de balão em área interna, a cada oito dias, segundo dados da concessionária administradora. 

Conforme dados fornecidos pelo aeroporto, e publicados pela plataforma de notícias G1, a Aeroportos Brasil Viracopos indicou 16 casos deste tipo, contabilizados pela segurança operacional de 1º de janeiro até segunda-feira (8), soma que já representa 76% do total de 21 em todo ano anterior.

Na manhã do domingo (21), dois balões caíram e pegaram fogo dentro do terminal.  O incidente gerou riscos graves, e o aeroporto precisou ser fechado por nove minutos após queda, embora não tenha impactado o fluxo de operações.

O caso e as estatísticas parciais em 127 dias deste ano, sinalizam preocupação extra para o setor de aviação e passageiros, uma vez que a soltura costuma ser mais frequente em junho, mês em que há festas típicas do mês, diz a concessionária. Ela frisou, inclusive, que o aeroporto faz campanha desde 2003 junto às escolas localizadas a 20 km do centro da pista de pouso e decolagem para alertar os estudantes.

"É um risco gravíssimo porque poderia ter causado um acidente, a queda de aeronave ou um incêndio. Não impactou a operação, mas é significativo. Salientamos ainda que é crime ambiental e prevê prisão", informou a concessionária ao mencionar que naquele dia outros balões sobrevoaram a região.

Já em Indaiatuba, dois casos foram registrados ainda este ano. Um dos casos, o balão caiu dentro de um estabelecimento comercial, localizado no bairro Cidade Nova, onde a Guarda Civil conseguiu evitar um possível incêndio. No segundo caso, o balão caiu e ficou enroscado em alguns fios elétricos, em uma das ruas do bairro Jardim Hubert, e por conta do risco, a equipe da CPFL precisou ser acionada e conseguiu removê-lo dos fios, sendo necessário que a energia do bairro fosse cortada por 30 minutos .

“Se alguém ver um balão caindo, seja em área rural ou área residencial, acionem as autoridades locais, como, os Bombeiros ou a Polícia Militar, Guarda Civil, para que eles consigam evitar incêndios e danos maiores.alerta o Delegado do Plantão Policial da cidade, Danilo Amâncio Leme.

A soltura de balões é crime, prevista na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1.998), que prevê pena de detenção de um a três anos, além da possibilidade de multa, para quem for condenado pela Justiça por "fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano".

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    Foto: Eduardo Turatti/GCI

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