Quando falamos em Indaiatuba logo pensamos no Parque Ecológico: nosso cartão-postal

Cartão-postal da cidade fará 32 anos de história
Foto: Eliandro Figueira RIC/PMI

Flávia Girardi

Quando se fala em Indaiatuba logo vem à mente a imagem dele: o Parque Ecológico. Cenário de atividades esportivas, momentos de lazer, festas de aniversário, ensaios fotográficos e, sobretudo, contemplação. Quem vem de fora, como eu, logo se encanta. Lembro que, há 7 anos, quando me mudei para cá e logo me senti abraçada pela cidade, foi ele quem mais me chamou a atenção. Passar por este cenário todos os dias enche a nossa vida de esperança.

Tive o privilégio de ver seu projeto em arquivo original pelas mãos de seu idealizador, o arquiteto e urbanista Ruy Ohtake (1938-1921), em uma visita a ele em São Paulo em 2019. Ele contou, todo entusiasmado, como nasceu o Parque e como o projeto foi sendo adaptado até ser inaugurado em 1992. Hoje, o local corta a cidade em 80% da sua totalidade.  Além de ser um espaço composto por jardins, lagos, áreas de recreação e bosques, o parque também oferece espaço para praticar atividades físicas, como pistas de caminhadas e ciclovias que abrangem mais de 15 km de extensão, quadras e campos de futebol e vôlei, pista de skate e de bicicross, equipamentos de ginástica, quadras de tênis e de basquete de três. O local também abriga praça de eventos, parque temático infantil, teatro multidisciplinar além de sediar eventos culturais e esportivos ao longo do ano.

Essa é a diferença de se pensar à frente. Lá, em meados dos anos 90, Ruy Othake já vislumbrava como o projeto inovador resolveria os problemas trazidos pela expansão urbana sem previsão de espaços públicos e arborização e sem áreas verdes de convivência. Assim como ele, a administração pública também foi visionária e incorporou a ideia que fez e faz de Indaiatuba o que hoje ela é: referência quando o assunto é qualidade de vida, infraestrutura, segurança, economia, educação, entre outros.

No ano que vem, o cartão-postal da cidade fará 32 anos de história, com o objetivo de proteger o Córrego do Barnabé, preservar a fauna e flora presentes no local e, acima de tudo, garantir aos seus moradores um local de convívio e lazer.