Qual o papel da fé e como ela oferece suporte emocional e espiritual

A fé quando cultivada provoca transformações profundas que são capazes de devolver, a cada pessoa, o brilho sagrado que reside no coração humano
Foto: Divulgação

Rayane Lins

[email protected]

A fé é algo que anima afetivamente as pessoas, um comportamento que faz o indivíduo se sentir motivado a atravessar uma situação de grande dificuldade, por exemplo. Independente da crença, a fé faz com que as pessoas tenham esperança que algo melhor está por vir, fazendo assim, com que haja motivação de sempre seguir em frente. Há muitos estudos que comprovam, inclusive, até mesmo a cura de doenças através dela.

O Padre Paulo Crozera, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Candelária de Indaiatuba, destaca que além de ajudar a enfrentar as dificuldades diárias, a fé coopera para a construção de uma comunidade mais saudável e fraterna. “Toda a dimensão da fé deveria nos ajudar a construir uma comunidade de fato, onde a vida seja respeitada, valorizada, onde a fraternidade seja promovida, onde a justiça se faça presente, onde ninguém passe fome, onde a questão social seja atendida de modo prioritário para os mais pobres. Tudo isso faz parte da dimensão da fé”, destaca. “A fé deve nos impulsionar a viver melhor, a viver como pessoas humanas, como cidadãos, viver como irmãos, ajudando as pessoas a se equilibrarem”, complementa o Padre.

O Padre destaca ainda que a vida cristã é uma jornada de fé e devoção a Deus, mas também é uma caminhada que não deve ser percorrida sozinha. Fazer parte de uma comunidade cristã desempenha, segundo ele, um papel fundamental no fortalecimento da nossa fé e no apoio à família, uma vez que ter fé é encarar o mundo de maneira positiva e esperançosa. “O ser humano precisa ser motivado para viver em harmonia, e é saudável depositar energia em algo para aliviar a grande carga emocional que todos possui. Jesus Cristo não fundou uma religião, Jesus Cristo se humanizou para nos humanizar também. A importância da fé é de nos tornar mais humanos, ou seja, mais fraternos, filhos e filhas do mesmo pai, portanto, irmãos entre nós. Isso que nos dá sentido e horizonte para nossas vidas”, concluiu o Padre Paulo Crozera.