Publicado em 19/09/2023 às 12h03 Indaiatuba Arquitetura e Construção
Foto: Reprodução
Vivemos em uma era de interação extrema e de experiências intensas. Esse fator tornou tão popular o termo “customer experience”, sobretudo nos assuntos comerciais. O termo que quer dizer, em português, “experiência do consumidor” se resume a colocar o cliente no centro de toda a experiência, garantindo que ela seja única — e personalizada.
Nesse sentido, não é nada surpreendente que a arquitetura siga a tendência: é aqui que brilha o “custom design”, o design personalizado. Afinal de contas, como tornar o projeto de uma casa — e sua posterior construção — algo que reflita a alma de quem vive nela?
É por isso que a arquitetura personalizada é o futuro da construção: porque permite, através de uma série de processos, que se decodifique a alma do cliente e se reflita sua personalidade através dos ângulos, texturas, padrões e cores usados.
Uma casa não é somente uma construção: para quem ali vive, é o que, muitas vezes, simboliza o lar.
Briefing: conhecer o cliente para conhecer o projeto
Na definição de um projeto, se faz necessário identificar a personalidade, gosto, rotina e o uso da casa para fazê-la o mais personalizada possível. E isso vai, para o trabalho do arquiteto, muito além de ouvir o que está sendo dito explicitamente: também cabe interpretar o que está implícito. Porque, mesmo com a existência de tantos estilos arquitetônicos e a variedade de linguagens e expressões, a história e a intimidade são as responsáveis por definir a alma de um projeto.
É fundamental para a estruturação de cada projeto que haja uma boa sessão de briefing com os clientes. O termo, que parte do marketing, quer dizer coletar e reunir informações cruciais para o desenvolvimento de um projeto, e deve acontecer nas etapas iniciais.
Para construir um projeto que dialogue com a personalidade, as experiências e as necessidades de cada cliente, é preciso conhecê-lo. E alguns tópicos interessantes podem fazer a diferença, como: Quantas pessoas viverão na casa; as idades dos moradores; atividades, hobbies e rotina dos moradores (isso ajudará, por exemplo, a determinar as necessidades específicas de iluminação de cada ambiente); cores favoritas; relação com a tecnologia; e a presença de animais de estimação na família.
Além disso tudo, fornecer referências aos clientes é fundamental. Com as noções certas, eles podem expressar seus estilos de decoração favoritos, que são inúmeros, mas destacam-se alguns, como o clássico, que utiliza-se de cores mais sóbrias e materiais mais nobres; o contemporâneo, que equilibra elementos tecnológicos e artísticos, inserindo elementos como o cimento queimado; o retrô, que recria e remodela clássicos a partir de uma nova visão, geralmente ressaltando as cores vibrantes em combinação com o que é neutro; high tech, que utiliza a alta tecnologia como parte da construção e da decoração para otimizar tempo e favorecer o conforto e o minimalista, que reflete um estilo de vida que retira os excessos e prioriza a praticidade, por exemplo.
Saber com qual estilo o cliente mais se identifica é essencial para construir um projeto com a base mais sólida possível, mas que, ainda assim, não se esqueça de compreender e relacionar a conexão das pessoas com os espaços. Este fator é crucial para o sucesso de um projeto.
E, como gosto não se discute, cabe aos responsáveis pelo projeto levar ao design a expectativa do cliente, mas aprimorada, e que converse com seus hábitos e o uso prático e agradável do ambiente projetado.
Uma vez que o conceito de “beleza”, inevitavelmente, varia de acordo com a percepção dos indivíduos, o projeto deve ser considerado “belo” a partir da ótica do cliente, que fará do projeto e da construção seu lar, onde deverá realizar as mais diversas tarefas e, sobretudo, sentir-se seguro e confortável.
Aliar a beleza ao conforto e às tendências preexistentes em cada estilo arquitetônico e decorativo é fundamental para um projeto bem sucedido. Isso porque, ainda que, à primeira vista, o projeto agrade o cliente, é necessário considerar, além da usabilidade, uma variável muito importante: o tempo. Se o gosto do cliente não é efetivamente expresso no projeto, é provável que ele enjoe do que está ao seu redor. Ainda nesta questão, tendências muito “quentes”, que estejam em alta no momento, tendem a ser passageiras, mais uma vez aumentando os riscos de que o cliente enjoe do projeto.
A conformação dos telhados, janelas, portas e escadas, por exemplo, devem seguir configurações que associem utilidade e praticidade à personalização demandada pelas preferências do cliente.
E, como diz o poeta João Doederlein: “Lar é se sentir bem-vindo, lugar pra onde a gente corre quando tudo fica mal. Lugar de maior segurança do mundo. Refúgio”.
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