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Professores sepultados no Desterro são lembrados no site da Fumas

os 22 homenageados são pessoas que dedicaram suas vidas ao magistério e à formação de gerações de jundiaienses

 Publicado em  15/10/2018 às 12h57  Jundiaí  Cidades


Jazigo onde está sepultado o professor Luiz Rivelli (destaque), que desde 1982 empresta seu nome a uma escola estadual instalada na Vila Marlene

Jazigo onde está sepultado o professor Luiz Rivelli (destaque), que desde 1982 empresta seu nome a uma escola estadual instalada na Vila Marlene
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Aproveitando a comemoração do Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro, os 22 homenageados são pessoas que dedicaram suas vidas ao magistério e à formação de gerações de jundiaienses. A notoriedade de cada uma destas figuras veio, em sua grande maioria, com a atribuição de seus nomes a ruas e instituições de ensino, locais estes onde passaram boa parte de suas vidas. Adoniro LadeiraCecília Rolemberg Porto GuelliAna Pinto Duarte PaesRaquel CarderelliLuiz RivelliLázaro Miranda Duarte e Paulo Mendes Silva são apenas alguns dos que agora complementam a categoria intitulada “Professores inesquecíveis”.

Aula de história
Andar pelo Cemitério do Desterro conhecendo um pouco mais sobre seus ilustres moradores é como uma aula de história ao ar livre. Figuras como a professora Haydée Dumangin Mojola, autora do hino “Terra Querida Jundiaí”, descansam ao lado de nomes não menos importantes da educação local, como o poliglota Nelson Foot, que hoje empresta seu nome à Biblioteca Pública Municipal. Os feitos da curta trajetória de vida da professora e bailarina Glória da Silva Rocha Genovese não só lhe renderam a nomeação de uma escola no bairro da Vila Cristo, como também a tradicional sala de espetáculos do Centro da cidade, a Sala Glória Rocha.

Outra história que agora não corre mais o risco de cair no esquecimento é a do professor jundiaiense José Feliciano Oliveira que, quando tinha apenas 14 anos, foi um dos que contribuiu para a criação do Gabinete de Leitura Ruy Barbosa. Feliciano passou quase 50 dos seus 94 anos trabalhando na França, onde deu aulas de Astronomia, Filosofia e História do Brasil em várias faculdades, entre elas, a Universidade de Sorbonne, além de também ter sido articulista de jornais como O Estado de S.PauloJornal do Comércio, e os franceses Le Figaro e Le Monde. Quando retornou ao Brasil acompanhado dos 12 mil livros que compunham sua biblioteca pessoal, viveu seus últimos anos em São Paulo, mas deixou ordens expressas de que gostaria de ser enterrado no túmulo de seus pais, em Jundiaí.

“Todos esses históricos estão disponíveis no site da Fumas e são frutos de uma compilação de matérias jornalísticas e textos já publicados sobre estas pessoas”, lembra o diretor do Serviço Funerário Municipal, Silvio Ermani. “Quem está em visita ao Desterro pode usar o celular para fazer a leitura das placas de QR Codes instalados nas sepulturas e ser direcionado imediatamente ao histórico do personagem ou entrar diretamente pelo nosso site”, explica, lembrando que a população também pode contribuir fornecendo dados a serem acrescentados. “Se alguém tiver mais detalhes sobre estes personagens ou materiais sobre outras personalidades que possam ampliar ainda mais este trabalho, é só nos enviar”.

Os históricos das 43 personalidades podem ser acessados diretamente no site da FUMAS, pelo endereço www.fumas.jundiai.sp.gov.br, dentro do campo “Sepulturas que contam histórias”.

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  • Jazigo onde está sepultado o professor Luiz Rivelli (destaque), que desde 1982 empresta seu nome a uma escola estadual instalada na Vila Marlene

    Jazigo onde está sepultado o professor Luiz Rivelli (destaque), que desde 1982 empresta seu nome a uma escola estadual instalada na Vila Marlene
    Foto: Prefeitura de Jundiaí

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