Prêmio Moutonnée de Poesia recebe obras de seis países em sua 32ª Edição

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Na quarta-feira (11), à meia-noite, encerraram-se as inscrições para o XXXII Prêmio Moutonnée de Poesia, que nesta edição teve como tema “Natureza, qual tua?”. Foram recebidas 509 poesias via o site oficial, sendo 494 na categoria adulta e 15 na categoria juvenil. Além de produções vindas de todas as regiões do Brasil, o concurso atraiu poetas de seis países: Alemanha, Angola, Itália, Moçambique e Portugal.

A primeira avaliação das poesias será feita pela ASLe (Academia Saltense de Letras), que analisará a pertinência ao tema proposto, antes de encaminhá-las ao júri oficial. Os vencedores serão anunciados em uma cerimônia pública na Biblioteca Municipal, marcada para a noite de 23 de novembro.

Este ano, o tradicional prêmio de poesia nacional explora o tema "Natureza, qual é a tua?", levantando reflexões sobre a essência da natureza e a condição humana em meio às rápidas transformações do mundo atual. O tema convida os participantes a refletirem sobre o que resta de nossa essência e como as mudanças afetam nossa relação com o que é natural. Que tipo de natureza queremos preservar e com quais forças agimos para proteger nossa essência?

História do Prêmio

O Prêmio Moutonnée foi criado em 1990 pelo jornalista Oséas Singh Jr., à época Diretor de Cultura de Salto (SP), como uma forma de celebrar o tombamento do Parque da Rocha Moutonnée, importante patrimônio histórico e natural da cidade. A primeira antologia poética, publicada em 1991, expressou o compromisso do prêmio com a promoção da poesia e da sensibilidade artística: "A poesia ajuda o homem a viver melhor o exercício dos sentidos."

Inspirado pela icônica citação do filme Sociedade dos Poetas Mortos, o prêmio sempre buscou destacar a importância da poesia e da expressão artística como elementos que mantêm a humanidade viva e conectada com suas paixões.

Desde 2021, o Prêmio Moutonnée conta com a parceria da ASLe, firmada pela Lei 3.860/2021. A colaboração entre a Secretaria da Cultura e a ASLe visa dar mais autonomia ao prêmio, garantindo sua continuidade e resistência às possíveis lacunas nas políticas culturais. Essa união já resultou em uma significativa elevação no nível do concurso, com mais de 1.000 trabalhos inscritos de diversos países.