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Prefeitura implanta terceira residência terapêutica da cidade

Moradia implantada em fevereiro abriga oito mulheres

 Publicado em  19/03/2012 às 13h29  Indaiatuba  Saúde


 

A Prefeitura de Indaiatuba em parceria com o Instituto de Reabilitação e Prevenção em Saúde de Indaiatuba (IRPSI), popularmente conhecido como ‘Telhadão’, implantou recentemente na cidade mais um Serviço de Residência Terapêutica (STR), alternativa de moradia para pessoas que estão internadas há muitos anos em hospitais psiquiátricos e não contam com suporte adequado na comunidade ou na família. A casa grande e arejada situada no bairro Cidade Nova abriga oito mulheres e começou a funcionar em fevereiro deste ano.

Para a implantação da nova residência o município contou com o incentivo de R$ 10 mil do Governo Federal e o mesmo valor por parte do Governo do Estado de São Paulo. O recurso destina-se a fazer pequenos reparos no imóvel e equipá-lo com móveis, eletrodomésticos e outros utensílios necessários. Os recursos financeiros da Autorização de Internação Hospitalar (AIH) dos pacientes, que antes financiavam os leitos hospitalares, são agora realocados para que o município se responsabilize por prover infra-estrutura e acompanhamento necessário. Alguns moradores contam ainda com o benefício do programa “De Volta Para Casa”, auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações, implantado a partir da Lei Federal nº 10.708/2003.

Com o auxílio de um cuidador 24h, as moradoras iniciaram um longo processo de reabilitação psicossocial que busca a progressiva inclusão social. Semanalmente são acompanhadas também por um psicólogo e um psiquiatra. As outras duas residências terapêuticas da cidade, uma masculina e outra feminina, foram implantadas em 2006 e estão situadas na Vila Rubens. Abrigam oito homens e sete mulheres, cada uma. Vinculadas aos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e ao IRPSI, os Serviços de Residência Terapêutica foram introduzidos no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) a partir da Portaria nº 106/2000 do Ministério da Saúde e podem ser definidas como espaços de morar articulados à rede de atenção psicossocial do município. Atualmente apenas cerca de 50 municípios brasileiros contam com as SRT onde residem aproximadamente 1.500 pessoas. No entanto, estimativas da Coordenação Geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde apontam a existência de mais de 12.000 pacientes internados que poderiam ser beneficiados com o serviço.

A coordenadora do Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas), Eliana da Rocha Palharim Quilici, aponta as vantagens da implantação do Serviço de Residência Terapêutica. “Nas residências os portadores de transtornos mentais saem do ambiente hospitalar, onde já viveram por anos, e passam a viver num lar, mais aconchegante e privativo. Os moradores dividem entre si as tarefas do lar e ajudam-se mutuamente, formando uma nova família. Outra grande vantagem é a disponibilização de vagas nos hospitais psiquiátricos”.

Os SRT são de natureza pública, mas podem estabelecer convênios com entidades filantrópicas, associações e ONGs para a implementação e acompanhamento. Quem quiser visitar as residências ou oferecer parcerias podem entrar em contato no Instituto de Reabilitação e Prevenção em Saúde de Indaiatuba e conversar com a assistente social Dirce pelo telefone (19) 3875-7822.

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