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Prefeito de Capivari se pronuncia nas redes sociais após ser alvo de investigação do Ministério Público

Vitor Hugo Riccomini, o Vitão, cita Bíblia e promete continuar honrando a confiança da população

 Publicado em  21/07/2025 às 08h55  Capivari  Política


A manifestação ocorreu após vir à tona a informação de que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 2,5 milhões em bens de dez investigados

A manifestação ocorreu após vir à tona a informação de que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 2,5 milhões em bens de dez investigados
Foto: divulgação

O prefeito de Capivari, Vitor Hugo Riccomini (PL), conhecido como Vitão, utilizou seu perfil no Instagram para comentar, de forma indireta, a investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) que o aponta como possível líder de um esquema de corrupção envolvendo a empresa EPPO Soluções Ambientais S/A, responsável por serviços urbanos no município.

Em seu post, o prefeito escreveu a frase bíblica: “O justo não se justifica, Deus faz justiça por ele” – Romanos 8:33, e complementou. “Quem me conhece eu nem preciso me justificar, aos que não convivem comigo ou não acompanham toda minha história de vida, no momento certo falarei e passarão a me conhecer bem como sentir orgulho de tudo aquilo que fiz e ainda vou fazer por Capivari. O que posso garantir é que continuarei honrando 100% da confiança que me foi depositada”.

A manifestação ocorreu após vir à tona a informação de que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 2,5 milhões em bens de dez investigados, incluindo o prefeito, e o afastamento por 90 dias de três servidores comissionados ligados à atual gestão. Entre os afastados estão o chefe de gabinete de Vitão, um secretário municipal e o diretor do Meio Ambiente. Mesmo afastados, os servidores seguem recebendo seus salários.

Segundo o MPSP, o grupo teria montado um esquema de pagamento de propina equivalente a 8% sobre cada repasse feito pela Prefeitura à EPPO entre os anos de 2017 e 2023. A Promotoria sustenta que contratos e aditivos foram utilizados para encobrir os pagamentos indevidos.

A decisão judicial, assinada pelo juiz André Luiz Marcondes Pontes, considerou haver indícios suficientes para caracterizar possível ato de improbidade administrativa. No entanto, o magistrado optou por não afastar o prefeito neste momento, alegando ausência de provas diretas sobre o recebimento de propina, apesar de “fortes indícios” de que Riccomini estaria no comando do esquema.

Além das suspeitas de corrupção, o Ministério Público também investiga possível prática de caixa dois na campanha eleitoral de Vitão em 2020. A empresa EPPO não teria declarado apoio financeiro à candidatura, mas documentos e conversas obtidas pelos investigadores indicam proximidade entre seus dirigentes e o prefeito desde 2019.

Até a publicação desta matéria, os investigados não haviam se pronunciado oficialmente. O caso segue em análise pela Justiça.

 

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  • A manifestação ocorreu após vir à tona a informação de que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 2,5 milhões em bens de dez investigados

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    Foto: divulgação

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