Práticas de humanização em hospital impactam no bem-estar de pacientes

O acolhimento humanizado e o olhar individualizado são essenciais
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Um sorriso, um instante de paz ou uma lembrança especial podem transformar a jornada de recuperação de pacientes no ambiente hospitalar. O acolhimento humanizado e o olhar individualizado são essenciais nesse processo, construídos através de relacionamentos interpessoais de qualidade. Com base nesse entendimento, o Hospital Evangélico de Sorocaba (HES) mantém iniciativas como os projetos Pet Terapia e Felicidade e a parceria com a ONG SuperPalhaços, que têm impactado positivamente a vida de pacientes e acompanhantes atendidos pela instituição. 

Cães terapeutas

No projeto Pet Terapia, os cães terapeutas Tina, Magnus e Barnabé visitam pacientes e acompanhantes, proporcionando momentos de interação e brincadeira, mesmo no ambiente de internação. As atividades são coordenadas e acompanhadas pela equipe do Serviço Social do HES, que direciona as visitas dos cães de acordo com autorização e estado geral dos pacientes. “Esses cães são preparados e treinados para ter um comportamento adequado”, explica a coordenadora da Equipe Multidisciplinar do HES, Milena Silvano Luques.

As visitas com os cães terapeutas ocorrem semanalmente e têm grande aceitação dos pacientes. O projeto também permite que, mediante a observação de algumas regras - tais como vacinação em dia, banho e transporte adequado -, os pacientes recebam a visita dos seus próprios animais de estimação, iniciativa que rende momentos de descontração e alegria em contraposição à tensão gerada pelas questões de saúde inerentes ao ambiente hospitalar.

Mais alegria

A parceria com a ONG SuperPalhaços, que existe desde 2016, é outro projeto de sucesso no Hospital Evangélico. Voluntários caracterizados como palhaços percorrem os quartos da instituição para proporcionar risadas e brincadeiras ou simplesmente para ouvir os pacientes que querem conversar e desabafar. “O momento no hospital é tenso para o paciente e projetos como esses trazem leveza e melhora na recuperação”, afirma Milena.

Marcos Antonio Pregnolatto, que nas visitas da ONG SuperPalhaços se transforma em Doutor Abobrinha, explica que os voluntários recebem treinamento constante para aprender a lidar da forma adequada com as situações vivenciadas em ambiente hospitalar, sem atrapalhar os trabalhos das equipes de saúde, e até mesmo para entender se o paciente está apto a receber a visita. “Temos que respeitá-lo e entender sua condição para nos receber ou não. No Hospital Evangélico, temos ainda o apoio de um profissional que vê, com antecedência, quais quartos podem e querem receber visita”, diz.

A voluntária Andreza Fernanda da Fonseca, também conhecida como Doutora Pimba, explica como se sente durante esse trabalho. “Isso me ajuda a crescer como ser humano”, revela.