Publicado em 24/07/2015 às 11h38 Indaiatuba Serviços
O Posto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Indaiatuba aderiu ontem, dia 23, à paralisação nacional que já dura 18 dias. A unidade era a única da Região Metropolitana de Campinas (RMC) que não havia entrado em greve. Segundo informações de um funcionário, que preferiu não se identificar, das quase 25 pessoas que atuam no posto, somente três estão trabalhando e apenas os serviços de perícias, já agendados, estavam sendo realizados.
À reportagem do Mais Expressão, o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (Sinssp), informou que a greve não tem data para terminar e que o objetivo é paralisar o maior número de agências possíveis no País.
Na região, além de Indaiatuba, as unidade das cidades de Sumaré, Pedreira, Valinhos, Americana, Mogi Mirim, Itapira, Mogi Guaçu e Hortolândia também estão paralisadas.
O autônomo Sérgio Prado conversou com a reportagem e contou que saiu de Salto para conseguir ser atendido, mas ao chegar em Indaiatuba também se deparou com a greve. “Lá já estava sem atendimento há um tempo e por isso me mandaram fazer o cadastro para receber meu benefício aqui. Mas vou ter que voltar para casa sem ser atendido, infelizmente”, lamenta.
O funcionário, que não quis ser identificado, contou que o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev) esteve no Posto pela manhã e "agitou" a greve. Após a conversa, mais 20 trabalhadores resolveram aderir à paralisação. Ainda de acordo com o funcionário, com a greve cerca de 300 pessoas ficarão sem atendimento por dia.
De acordo com o Sindicato, hoje, dia 24, às 15 horas, deve haver uma assembleia em São Paulo com os trabalhadores, para apresentar as propostas feitas pelo Governo em reunião na terça-feira, dia 21, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social.
O Governo propôs reajustar, com base na inflação dos últimos anos, o auxílio alimentação, o plano de saúde suplementar e o auxílio creche. Para os dois primeiros benefícios, que não eram reajustados desde 2013, os índices ficariam em torno de 22,5%. Para o auxílio creche o índice chegaria a 317%, pois leva em conta o período inflacionário acumulado desde 1995.
Somados, os três reajustes significariam um impacto anual orçamentário de R$ 1,3 bilhão. Já o reajuste salarial, o qual os grevistas pedem um reajuste de 27%, o governo ofereceu 21,3% divididos em quatro anos.
A reportagem entrou em contato com o INSS, porém até o fechamento desta matéria o órgão não se manifestou.
Reivindicações
Além de reajuste salarial, os grevistas pedem incorporação nas gratificações, plano de cargos e carreiras, 30 horas de trabalho para todos os servidores, concurso público para repor quadro funcional, fim do assédio moral, contra as terceirizações e isonomia salarial e paridade entre ativos e aposentados.
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