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Por que a grama do vizinho parece ser mais verde?

Veja a coluna do especialista em investimentos, Juliano José Rinaldo

 Publicado em  18/03/2022 às 17h07  Brasil  Variedades


Muitos de nós já ouvimos aquele ditado que diz: “Você nunca vai ser criticado por alguém que faz mais que você”. Sabe por quê? Porque ele está ocupado cuidando da vida dele e não da vida dos outros.

Simples assim, mas, se ele fosse ficar prestando atenção na cor da grama do vizinho, se está mais verde que a dele, provavelmente ele não teria condições de cuidar bem das obrigações dele.

Nas questões financeiras podemos dizer que não é diferente.

Vemos pessoas bem-sucedidas e pessoas que criticam as bem-sucedidas, mas que não têm a coragem ou a humildade de perguntar o que as bem-sucedidas fizeram para chegar aonde chegaram.

É o famoso: vemos as pingas que tomaram, mas não vemos os tombos que levaram.

Afinal, quantas vezes já falamos nesta coluna sobre buscar educação financeira, ler livros sobre o assunto, procurar ajuda e orientação de profissionais certificados, não ter pressa e outras formas de mudar hábitos relacionados ao dinheiro, consumo e investimentos? Toda semana falamos disso.

Mas são poucos que de fato buscam mudar, deixam o imediatismo, querem aprender sobre investimentos e principalmente estabelecem alvos para mudar de vida para melhor, o que significaria parar de gastar tudo agora para investir uma parte, deixar de assistir uma serie para estudar investimentos, deixar de trocar de telefone para poder fazer um aporte, e aí vai longe essa lista...

E lembre-se que uma vez que você não for jogar bola, porque vai estudar para uma prova, você será o chato e o antissocial. Quando você não quiser fazer aquela viagem com a turma, porque está guardando para trocar de carro, será o diferente. Mas um dia, um dia, vai ser a sua grama que estará mais verde e aí, talvez, eles digam que você teve sorte, mas o que eles dizem sobre você não é problema seu.

Portanto, analise seus alvos, foque onde poderá mudar, não dê ouvidos a críticas “construtivas” de quem não construiu nada, mas gosta de palpitar na vida alheia. Mantenha seus objetivos em mente e peça a ajuda de quem pode ajudar e quer seu melhor, mesmo que isto signifique ouvir coisas que você não quer ouvir, afinal são poucos que têm um corpo bonito sem esforço. São pouquíssimos que têm uma família feliz, mas não precisaram fazer escolhas e arcar com suas consequências. E serão menos ainda os que financeiramente serão assunto para aqueles que tiveram vontade de fazer, mas faltou iniciativa, ímpeto ou força de vontade para mudar e agora só resta admirar ou tentar criticar a cor do seu gramado, que, por sinal, estará lindo.

Juliano José Rinaldo (47 anos).
Marido da Giovana e pai do Lucas
Especialista em investimentos.
Já atuou no HSBC Bank Brasil, HSBC Vida e Previdência, Ativa Investimentos e LTW Consult.
Apresentador do programa Café a Mercado, Descomplica e Diário Consult da LTW Consult.


43 milhões no Brasil não têm o que comer por causa do custo

Pelo menos 43 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar no Brasil hoje, ou seja, não conseguem fazer pelo menos uma refeição regular por dia.

O custo da alimentação no país é um dos mais altos e não para de subir, ainda mais agora com mais uma alta dos combustíveis e com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Em 2020, por exemplo, um pacote de cinco quilos de arroz custava R$ 11,39 na média no Estado de São Paulo, segundo o Procon, e em janeiro deste ano ele já estava quase R$ 19.

A Rede Pessan fez uma pesquisa que apontou a existência atualmente de mais de 19 milhões de pessoas passando fome, isto é, sem acesso ao mínimo necessário de comida.

Essas pessoas passam dias sem qualquer tipo de alimento. Nem mesmo a xepa ou restos de comida deixados por quem tem a mesa farta e não consegue comer tudo.

 

Por que tudo sobe – Os preços sobem por causa da lei da oferta e da procura e o que torna a procura maior que a oferta são hidrelétricas com volume de água menor que a média nos últimos sete anos (energia mais cara) e a alta do dólar (estudo da Economatica, publicado pelo InvestNews, diz que o real desvalorizou quase 7% em 2021).
Como falta comida – A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura estima que 14% da comida de todo o mundo é perdida só no trajeto entre o campo e o mercado, o que representa US$ 400 bilhões perdidos por ano, e isto somado ao que as pessoas desperdiçam dá um percentual de comida jogada no lixo da ordem de 33% (foto).
Brasil é rico em alimentos – A ONU avalia que o Brasil perde 22 bilhões de calorias com seus alimentos só no processo de venda e cada brasileiro joga fora 60 quilos de comida por ano. Esses volumes dariam para satisfazer as necessidades nutricionais de 11 milhões de pessoas e permitiria reduzir a fome em cerca de 5%.
Qual é a solução – O Congresso Nacional debate projeto que cria uma política de agricultura urbana. A ideia é ajudar as pessoas mais pobres. Segundo o IBGE, quem ganha até cinco salários mínimos hoje compromete 60% da renda só com comida. Isto significa que as pessoas não comem o necessário para pagar outras contas.

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