Polícia Civil prende 8,7 toneladas de maconha em chácara entre Indaiatuba e Salto

Foram apreendidos pela Policia Civil de Indaiatuba 8,7 toneladas de maconha em uma chácara na zona rural de Indaiatuba, no limite com a cidade de Salto. A chácara fica na rua Sete, no Convívio Reconquista. A operação foi realizada por volta das 17h45 de terça-feira, 08. Os tabletes de maconha estavam escondidos no banheiro, em uma área de lazer e um galpão. Dois caminhões foram necessários para a retirada da droga.

Na ocasião, quatro pessoas foram detidas. O dono da chácara, o motorista A.A.M., de 45 anos, sua esposa, a empresária M.J.A.O.M., 45, seu filho, 17, e sua nora F. L.M.S., 18. A criança do casal, de um ano de idade foi entrega a familiares. Na chácara, também estavam uma pistola calibre 45, dois carros com placa de Salto e uma caminhonete, placa de Itu.

Os detidos responderão por tráfico de drogas, associação e porte ilegal de arma de fogo. O menor foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude, em Sorocaba. O dono da chácara, que confessou a posse das drogas, foi encaminhado à cadeia de Campinas e as mulheres a cadeia feminina de Paulínia. Todos permanecem à disposição da Justiça.
A ação contou com o apoio do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) de Campinas.

Investigação

A apreensão é resultado de três meses de investigações realizadas por policiais da Delegacia de Indaiatuba. O trabalho policial começou após uma denúncia anônima sobre uma central de distribuição de drogas na cidade.
De acordo com o titular da Delegacia de Indaiatuba, Marcelo Eduardo Bueno da Silveira, essa é a maior apreensão na cidade em dez anos. “Acreditamos que a chácara era usada como ponto de armazenamento de drogas que seriam distribuídas para diversas regiões do Estado”, diz. “O trabalho continua. Vamos prosseguir com as investigações para esclarecer de qual local a droga veio e quais eram os pontos de distribuição”, afirma Silveira.

Agora, a Polícia Civil apura se o grupo planejava distribuir o entorpecente para traficantes de outros estados e países, e a origem da droga, que pode ter naturalidade de tráfico internacional, como indicou o dono da chácara ao dizer que “Você sabe da onde vem, No Brasil não produz isso.” A droga será incineração, mas o local e data não são revelados por segurança.

Com informações da Secretaria da Segurança Publica (SSP) do estado de São Paulo.