Publicado em 29/07/2025 às 09h26 atualizado em 29/07/2025 às 09h33 - Indaiatuba Cultura e lazer
Penna lança seu primeiro livro de contos natalinos
Foto: Paulo Preto Fotografia
Fábio Alexandre
Fotógrafo, historiador, crooner, poeta, cronista e agora contista. Aos 80 anos de idade, Antônio da Cunha Penna, um dos mineiros mais indaiatubanos que se tem notícia, está prestes a lançar seu quinto livro, O Último Natal e Outras Histórias, em evento que acontece dia 3 de agosto, das 9h às 12h, no Bosque do Casarão Pau Preto em Indaiatuba (SP), cenário de outros lançamentos e projetos do sempre artista.
“Vamos celebrar meus 80 anos de vida e lançar duas novidades: meu primeiro livro de contos e a exposição O Menino que Queria Ser Artista: Uma Trajetória de Vida, com fotos e outras peças que marcaram minha vida e trajetória na cultura de Indaiatuba”, conta Penna.
Prestes a lançar seu quinto livro, o autor se envereda, pela primeira vez, na seara dos contos. “Já escrevi uma crônica e três livros sobre o cotidiano de Indaiatuba. Mas desta vez quis mudar, exercer a imaginação misturada à memória, já que escrever sobre a história exige muita pesquisa. Na ficção, você pode mentir”, brinca o autor.
O livro de contos natalinos, porém, nasce da história pessoal de Penna. “É claro que O Último Natal e Outras Histórias é ficção, mas vou dar um spoiler aqui: um dos contos é autobiográfico. Porém, por via de regra, conto é ficção. Mas quem me conhece, vai saber”, desafia.
Para auxiliar na composição dos contos, o livro conta com diversas ilustrações de Ivan Lima. “Este novo livro é totalmente dedicado a Santa Bárbara do Mato Dentro, em Minas Gerais, e a Indaiatuba, onde moro há quase 70 anos, sempre militando na parte cultural e artística”, enfatiza Penna.
Exposição
O Menino que Queria Ser Artista: Uma Trajetória de Vida promete celebrar vida e obra de Antonio da Cunha Penna. “Tive uma infância pobre em Santa Bárbara do Mato Dentro. Éramos 13 irmãos e meu pai era carpinteiro. Por isso, não tínhamos Natal, não ganhávamos presente”, recorda, remetendo às lembranças e revelando, em partes, a escolha do tema de seu novo livro.
“Aos 9 anos ganhei meu primeiro presente, de um de meus irmãos: um revólver de Roy Rogers”, lembra, mencionando o cowboy do cinema que fazia sucesso com crianças e jovens na década de 50. “Era sofisticado, mesmo sendo de plástico. Mas havia uma falha técnica: ele era verde. A moçada não me respeitava e acaba sendo sempre o vilão. O famoso Pé de Couve”.
É claro que o malfadado revólver não poderia ficar de fora da exposição, assim como outros itens que compõem sua história. “Sou preservacionista, mas a exposição não conta com um décimo do que tenho guardado. Por isso, escrevo histórias”, conta.
Sobre o título da exposição, Penna é enfático. “Sempre quis ser artista, mas nunca fiquei em uma arte só. Por isso, nunca fui excelente em nenhuma delas”, resume. O evento contará ainda com a Roda de Choro do Núcleo Musical Nabor Pires Camargo e é aberto ao público.
O Último Natal e Outras Histórias será vendido por R$ 60 e poderá ser encontrado também na Banca do Jair (Avenida Presidente Vargas, 457), Revistaria Gavioli (Praça Dom Pedro II, 187) e na Colonial Presentes (Rua Candelária, 733, Centro).
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