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Paraquedistas comemoram Dia dos Namorados nas nuvens

Por amor a André, Mônica venceu o medo e tornou-se paraquedista

 Publicado em  05/06/2014 às 15h52  Brasil  Turismo


 Em tempos tão tecnológicos, onde os relacionamentos tendem ser cada vez mais virtuais e menos pessoais, ainda há quem consiga levar o seu amor às alturas e quem faça loucuras por amor. É o caso de Mônica e André, moradores de Casa Branca, no interior de São Paulo.

 Por amor a André, Mônica venceu o medo e tornou-se paraquedista. Afinal, considerou muito arriscado deixar que, literalmente, o namorado ficasse “voando” sozinho por ai. André disse que a levaria ao céu. E cumpriu o prometido. Ele se tornou paraquedista há cerca de dois anos e Mônica começou a saltar, para acompanha-lo, em junho do ano passado. Assim, nada mais lógico do que comemorar o Dia dos Namorados, literalmente, entre as nuvens.

No próximo fim de semana eles estarão em São João da Boa Vista, na área da Azul do Vento de Paraquedismo para saltarem juntos, executando, inclusive, um 2way (formação na qual dois paraquedistas fazem exercícios em conjunto em queda livre).

O amor está no ar

Para que a situação chegasse a esse ponto, muita história rolou. Monica Gomes Izac e André Gustavo Zanchetta moram em Casa Branca. Ela é solteira, tem 29 anos, formada em administração de empresas. André tem 38 anos, é comerciante, divorciado, e tem um filho de 18 anos. Eles se conheceram em uma festa, engataram um namoro e, em um mês, já estavam morando junto.

André sempre foi apaixonado por esportes radicais terrestres (motos e trilhas) e aquáticos (jet Sky e mergulho autônomo). Mas o paraquedismo era seu grande sonho. Até que fez o seu primeiro salto, dois anos atrás. Desde então já realizou quase 600 saltos, em São João da Boa Vista, Boituva, Piracicaba e em Deland, nos Estados Unidos, com os colegas da Azul do Vento.

Apesar do medo nos primeiros saltos, André descobriu no paraquedismo o “esporte da sua vida” e o pratica todos os finais de semana na área da Azul do Vento em São João da Boa Vista. Para não perder a companhia da namorada comentou com ela, como quem não quer nada: “Seria tão legal se você saltasse comigo...”.

Embora Mônica já tivesse experimentado o salto duplo anos antes, em 2008, não tinha o menor interesse em se tornar uma paraquedista. Mas também não queria correr o risco com os vôos solos do André. E, assim, para fazer a vontade do namorado, cedeu. O medo, nos primeiros saltos, passou rápido, segundo ela.

Apesar da radical decisão, Mônica não se arrepende de nada. “Às vezes, quando estou insegura para enfrentar uma nova situação, eu penso: ´pulo` de um avião em movimento e ´vôo`. O que pode ser mais desafiador do que isso? 

Desde junho do ano passado, quando se tornou também paraquedista da Azul do Vento, Monica já realizou 56 saltos, todos em São João da Boa Vista. “Todos os saltos são marcantes. A sensação de conquista por ter realizado algo é um sentimento incrível. Recentemente fiz um salto noturno e a imagem que se tem lá de cima, em meio a escuridão, é maravilhosa. Hoje, Monica salta praticamente todos os fins de semana, por pura diversão. “Considero-me muito abençoada em poder fazer isso e vou continuar saltando até quando minha saúde permitir”, diz.

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