Pandemia intensifica a venda, troca e aluguel de imóveis em Indaiatuba

Eloy de Oliveira
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A pandemia criou um efeito positivo para o mercado imobiliário de Indaiatuba nas áreas de venda, troca e de aluguel de imóveis ao longo de 2020 e também neste início de 2021.

A delegada do Crecisp (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo), subsede Indaiatuba, Elaine Branco, diz que os negócios movimentaram o mercado com investimentos significativos, apesar da crise econômica.

Ela não tem números fechados para quantificar, mas afirma que é facilmente perceptível a diminuição do número de imóveis à venda na maioria dos condomínios locais.

Nas principais imobiliárias da cidade, ouvidas pelo Mais Expressão, a informação também é de que o volume de vendas aumentou. As imobiliárias informam que, além disso, cresceu o valor dos imóveis em média pelo menos 52%.

As imobiliárias não têm números fechados do volume de venda, até porque não existe uma preocupação delas com a apuração de um número geral. Todas têm os números dos seus negócios individualmente apenas.

Em relação às trocas, a delegada diz que muitas famílias decidiram se mudar para casas com quintal e sair de apartamentos a fim de fazer o confinamento social.

A opção também foi escolhida por quem morava na capital e em grandes cidades da região e tinha casas de veraneio na cidade.  Além do confinamento, essas famílias optaram por fazer o home office na cidade.

Já no que se refere aos aluguéis, a procura aumentou muito por parte de quem morava em apartamentos e também por interessados da capital e de grandes cidades da região que não tinham casas em Indaiatuba.

Os representantes das imobiliárias ouvidas calculam que o preço do aluguel chegou a triplicar em alguns casos depois que a ocupação foi se escasseando com a procura maior inicial.

Adriana Laranjeira, da Imobiliária Visão, uma das maiores da cidade, afirma que existem casas de mesmo padrão em Indaiatuba mais caras que em Salto, onde a procura não é tão grande.

A gerente regional do Crecisp diz ainda que observou outro tipo de movimentação. Embora não seja obrigação do proprietário, ela afirma que há vários casos na cidade em que estão sendo concedidos descontos ou não estão sendo feitos reajustes como forma de manter o inquilino que já é conhecido e bom pagador.

Esse é outro efeito da pandemia. O risco de começar um novo contrato e ter dor de cabeça. Elaine Branco diz que o Crecisp acompanha os casos e presta assessoria para chegar a acordos.

“A nossa entidade está à disposição para tirar dúvidas pelo site www.crecisp.gov.br”, diz ela.