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Paisagismo afetivo e brasileiro: a assinatura de Catê Poli e João Jadão

Como a dupla cria jardins que conectam natureza, cultura e memória urbana

 Publicado em  07/08/2025 às 09h07  São Paulo  Arquitetura e Construção


Foto: divulgação

Catê Poli e João Jadão são nomes consagrados no paisagismo contemporâneo brasileiro, conhecidos por criar espaços que vão muito além da simples decoração verde. Com uma trajetória sólida e uma parceria que já assina sete projetos juntos na CASACOR São Paulo, eles apresentam em 2025 o “Jardim da Alameda”  um refúgio sensível que traduz suas principais preocupações estéticas e conceituais.

O jardim, instalado entre dois prédios tombados no Parque da Água Branca, reflete a visão artística e cultural da dupla: um lugar para desacelerar, contemplar e se reconectar com as raízes brasileiras. Eles escolhem com cuidado plantas nativas e tropicais, como jabuticabeiras e cambarás, espécies que conferem identidade e caráter ao espaço, reforçando o diálogo com o bioma local e valorizando a biodiversidade.

O “Jardim da Alameda” é um projeto que abraça o conceito de paisagismo afetivo onde a memória urbana, a cultura e a história se encontram em harmonia com a natureza. Os elementos escolhidos, desde o mobiliário com design nacional e formas orgânicas até os vasos artesanais e jardineiras reaproveitadas, reforçam esse compromisso com a sustentabilidade e a valorização da cultura local.

A iluminação em LED, eficiente e discreta, complementa o ambiente, criando uma atmosfera acolhedora que estimula o convívio e a permanência. O jardim também integra uma horta de chás e temperos, reforçando o caráter funcional e o bem-estar, já que os ingredientes cultivados são utilizados pelo restaurante e café do local.

Catê Poli, arquiteta formada pela FAUUSP, traz para o projeto sua experiência vasta em conectar arquitetura, paisagismo e emoção. Já João Jadão, com especialização em Arquitetura da Paisagem e vice-presidente da Associação Nacional de Paisagismo, aporta sua expertise em criar espaços públicos e privados que priorizam a integração com o entorno e o uso consciente dos recursos.

Para eles, o paisagismo é um convite a desacelerar, um respiro em meio ao caos urbano, um espaço onde o visitante pode se reconectar com o ciclo da vida e redescobrir a beleza da simplicidade. O “Jardim da Alameda” é a materialização dessa filosofia, um espaço que celebra o verde brasileiro, a memória coletiva e a importância da convivência harmoniosa entre homem e natureza.

Com sensibilidade e brasilidade, Catê Poli e João Jadão criam mais que um jardim oferecem uma experiência sensorial e emocional, que deixa marcas positivas para quem passa e para a cidade que acolhe.

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  • Foto: divulgação

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