Pai do Neymar faz revelações exclusivas à Status

Ser pai não é uma atividade muito fácil. Ser pai de um dos jogadores mais badalados do Brasil dá ainda mais trabalho. Neymar da Silva Santos, o seu Neymar, também é craque nos campos e na hora de administrar a vida pessoal e os negócios de seu filho, Neymar, ou melhor, Juninho, como o artilheiro do Santos Futebol Clube é chamado entre os familiares e amigos. “Sou o pai do não. Essa é a palavra que meus filhos mais escutam de mim”, confessa, garantindo que controla os gastos da família com mão de ferro, inclusive os do filho.

Seu Neymar, que já passou por dificuldades financeiras no passado, ensina os filhos a dar valor ao dinheiro. “E a vida era muito dura. Muitas vezes eu não pude dar um presente aos meus filhos. Eu dizia que não era impossível, mas que a gente iria buscar. Fiz o Neymar sonhar muito. A única possibilidade que eu tinha era fazer meus filhos sonharem”, conta. Mesmo quando o dinheiro do trabalho do Neymar filho começou a aparecer, a partir do contrato com o Santos e dos patrocinadores, seu Neymar sentou no cofre. “Não é porque você tem a facilidade de comprar as coisas que vai entregar tudo para ele fazer o que bem entender”. 

Inteligente e perfeccionista, o pai do jogador lança desafios para o filho. Para ter alguma coisa tem que fazer por merecer. No final de 2010, Neymar pediu um Porsche e seu Neymar propôs: conquistar o Campeonato Sul-Americano Sub-20 com a Seleção Brasileira, ser o artilheiro e marcar dois gols na final. O jogador cumpriu todas as metas e ainda fez uma graça ao marcar o segundo gol na partida contra o Uruguai: imitou o gesto de um motorista ao volante. De volta ao Brasil ganhou o carro de R$ 750 mil.

Para as Olimpíadas um novo desafio: “Se o Brasil trouxer a (inédita) medalha de ouro no futebol, o Juninho pode pedir o que quiser para mim, desde que esteja ao meu alcance, ou melhor, ao alcance dele”, diz. O jogador que já é independente economicamente, ainda pergunta para o pai se pode ou não trocar o celular.

Com o seu Neymar é marcação cerrada. Fora dos campos, defende o filho das “armadilhas que têm por ai” e só fica sossegado quando ele está na concentração. “Quando ele não está concentrado a gente tem que estar atento para deixar ele se divertir, viver, para que as pessoas não façam julgamento errado dele. Eu consegui conscientizar o Neymar do que ele está representando para muitas pessoas”, finaliza seu Neymar.