Publicado em 05/10/2025 às 12h00 Indaiatuba Saúde
Estudos mostram que quem praticou atividade física teve uma redução de 18% no risco de retorno do câncer
Foto: Divulgação
O mês de outubro reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, mas também abre espaço para discutir novos aliados no tratamento da doença. Um deles é o exercício físico, que vem sendo cada vez mais reconhecido pela comunidade científica como parte essencial do cuidado oncológico. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais incidente entre as mulheres brasileiras, com cerca de 74 mil novos casos esperados em 2025. Frente a esse cenário, a ciência tem avançado não apenas em terapias medicamentosas, mas também em estratégias de apoio que contribuem para a sobrevida e qualidade de vida das pacientes. Um estudo francês recente, por exemplo, analisou dez mil mulheres com câncer de mama em estágio inicial. Os resultados foram surpreendentes. “Metade das pacientes fez exercícios e a outra metade não. Quem praticou atividade física teve uma redução de 18% no risco de retorno do câncer. Entre mulheres pré-menopausadas, essa redução chegou a 60%, um número muito alto”, explica a oncologista Giselle Rocha, do grupo SonHe. De acordo com a especialista, a prática não deve ser vista apenas como um complemento, mas como parte integrante do tratamento. “Hoje a gente acha que o exercício físico deve ser prescrito como receita médica. Ele reduz inflamações, melhora a circulação sanguínea, controla glicose e insulina, e até reduz o risco de morte em pacientes em quimioterapia”, destaca. As principais sociedades médicas recomendam que pacientes oncológicos façam de 75 a 150 minutos de exercícios moderados a intensos por semana, incluindo atividades aeróbicas e musculação, sempre respeitando os limites individuais. “Nunca deixar de se movimentar é essencial. Quanto mais saudável o corpo, mais o paciente tolera os efeitos do tratamento e consegue receber todas as etapas propostas”, acrescenta Giselle. A prática regular ajuda a reduzir ainda a fadiga, melhora o humor e cria uma rede de motivação. “Quando alguém próximo pratica exercício, isso inspira os outros a fazerem também. Por isso criamos programas com embaixadores: pacientes e profissionais, que incentivam a atividade física como parte do tratamento oncológico”, conta a oncologista. Para Giselle, estamos vivendo uma nova era no enfrentamento ao câncer. “Se antes o diagnóstico era visto como sentença, hoje temos mais chances de cura” afirma.
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