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Outubro Rosa: A importância da reconstituição da mama para o bem-estar da mulher

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, esse é o segundo tipo mais frequente no mundo entre as mulheres

 Publicado em  22/10/2012 às 12h04  Brasil  Saúde


Neste mês, em todo o mundo, comemora-se o “Outubro Rosa” movimento mundial de conscientização e combate ao câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, esse é o segundo tipo mais frequente no mundo entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. O segundo mais comum, é o câncer de colo do útero. Portanto, o movimento é para conscientizar cada vez mais as mulheres o quanto é importante e imprescindível fazer os exames de prevenção e o diagnóstico precoce para descobrir a doença no início.

Segundo Dr. Nei Marinho cirurgião plástico e diretor geral do Hospital San Paolo - centro hospitalar de média complexidade localizado na zona norte de São Paulo, a maior e mais eficaz forma de prevenção é o diagnóstico precoce. “O autoexame deve ser realizado rotineiramente e em caso de qualquer anormalidade percebida o médico deve ser consultado imediatamente”.

Quando a mulher recebe o diagnóstico do câncer de mama o sentimento maior é de medo, não só com o estado de saúde, mas devido à preocupação de, em alguns casos, ter que retirar a mama doente. Para Dr. Nei, a reconstrução mamária pode ser uma opção importante para as mulheres que queiram ter seu seio novamente e não se sentirem incompletas. “Em geral, as pacientes têm a sensação de mutilação, pois desde a criação a mama é um símbolo de feminilidade e tem uma função importantíssima na sexualidade feminina”, explica o médico.

Uma pesquisa da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos aponta que a reconstrução dos seios preocupa 89% das mulheres com câncer de mama, mas apesar dessa preocupação muitas não têm informações suficientes sobre essa cirurgia, não sabem em que muitos casos é possível realizar a mastectomia, retirada da mama, e em seguida realizar a reconstrução. “Hoje em dia, várias técnicas podem ser utilizadas na reconstrução, sendo a mais usual, atualmente, a utilização de prótese de silicone. Outras técnicas incluem, por exemplo, o retalho de músculo reto-abdominal e o retalho de músculo dorsal”, explica o cirurgião.

Vale lembrar que o autoexame não exclui a necessidade da mamografia, pois ela é insubstituível na prevenção do câncer de mama. Apenas a mamografia permite detectar alterações mínimas e revelar nódulos que não são perceptíveis à palpação.

Como fazer o Autoexame:

1° - Observação em frente do espelho:

Observe tamanho, posição, forma da pele, aréola e mamilo.

2° - Palpação de pé:

Com os dedos unidos, use a mão direita para apalpar a mama esquerda e a mão esquerda para a direita. Procure caroços, alterações de consistência, secreções, ou saliências.

3° - Palpação deitada:

Apalpe toda a mama através de suave pressão sobre a pele com movimentos circulares. Apalpe também as axilas.

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