Publicado em 12/08/2013 às 10h51 Campinas Cultura e lazer
Regida pelo lendário maestro Zubin Mehta e reconhecida pela sua grandiosidade e conjunto sonoro irrepreensível, a Orquestra Filarmônica de Israel volta a participar dos Concertos Paulínia, na segunda-feira (19 de agosto), às 20 horas, na segunda apresentação da série Grandes Concertos Internacionais no Theatro Municipal, com apoio da EPTV, do Hotel Vitória e apoio cultural da Prefeitura Municipal de Paulínia. O programa inclui obras marcantes: a "Abertura Leonora nº 3 Op. 72b" de Beethoven, a "Sinfonia nº 40 em sol menor K. 550" de Mozart e a "Sinfonia nº 1 em dó menor Op. 68" de Brahms (1833 - 1897). Em sua primeira passagem por Paulínia, em 2009, a Filarmônica comoveu o público em dois extraordinários concertos regidos pelo maestro Zubin Mehta, que tem o Theatro Municipal entre seus preferidos no Brasil. Um dia antes, no domingo 18 de agosto, a Filarmônica volta a tocar sob a batuta do maestro indiano no Parque Arautos da Paz, às 20h. Em 2005, eles encantaram o público de Campinas com um extraordinário concerto, que reuniu cerca de 40 mil pessoas no parque. Obras de Tchaikovsky, Johann Strauss II e Ravel estão no programa do concerto gratuito, que promete ser o maior evento da música clássica do ano e conta com patrocínio EPTV, Petrobras, Iguatemi Campinas e MRV Engenharia, e com apoio da Unimed, CPFL, EMS, Hotel Vitória e Prefeitura Municipal de Campinas. Orquestra Filarmônica de Israel A Orquestra Filarmônica de Israel foi fundada em 1936 pelo grande violinista Bronislav Huberman e em seu concerto inaugural, no dia 26 de dezembro do mesmo ano, foi regida pelo lendário Arturo Toscanini. Desde então, a orquestra tem feito inúmeras turnês, encantando plateias por todo o mundo. Em Israel, apresenta aproximadamente 150 concertos por ano, servindo às populações de Tel Aviv, Jerusalém, Haifa, entre outras cidades. Suas séries de assinatura têm um público fixo de mais de 30.000 pessoas, um número extraordinário se comparado ao público de qualquer grande orquestra do mundo e especialmente tendo em vista a pequena população de Israel. Entre os seus colaboradores estão alguns dos maiores regentes, como: Arturo Toscanini, Leonard Bernstein, Sir John Barbirolli, Sergei Koussevitsky, Zubin Mehta, Eugene Ormandy e Paul Paray. Como solistas, a Orquestra já recebeu personalidades como os pianistas Arthur Rubinstein, Claudio Arrau, Vladimir Ashkenazi, Daniel Barenboim, Rudolf Serkin e Lang Lang, violinistas como Itzhak Perlman, Isaac Stern, Natan Milstein, Pinchas Zukerman, Shlomo Mintz Maxim Vengerov e Joshua Bell; violoncelistas como Pablo Casals, Yo Yo Ma, Gregor Piatigorsky, Paul Tortelier, André Navarrá, Jacqueline du Pré, Antonio Meneses e Msitislav Rostropovitch; flautista Jean Pierre Rampal e cantores como Montserrat Caballé, Leontyne Price, Jessie Norman, Placido Domingo e Luciano Pavarotti. Zubin Mehta Zubin Mehta foi nomeado conselheiro musical da Orquestra Filarmônica de Israel em 1969 e em 1981 tornou-se Diretor Artístico vitalício. Depois dele, Leonard Bernstein tornou-se Regente Honorário em 1988, e o Maestro Kurt Mazur foi nomeado Principal Regente Convidado Honorário, devido ao grande sucesso do seu trabalho à frente da orquestra em 1991. A partir da temporada 2011-2012, o maestro italiano Gianandrea Noseda tornou-se o principal maestro convidado da Orquestra Filarmônica de Israel. O indiano Zubin Mehta nasceu em 1936, mesmo ano de fundação da Filarmônica de Israel, que regeu pela primeira vez em 1961, quando tanto ele quanto a orquestra tinham 25 anos. Uma ligação estreita se manteve desde então. Durante todas as crises e guerras em Israel, Mehta não hesitou em cancelar seus outros compromissos e correr para estar junto com a orquestra, encorajando-a com concertos especiais nas linhas de frente, na fronteira libanesa e em muitas comemorações nacionais, como o concerto em Massada, em outubro de 1988, quando regeu a Sinfonia no. 2 "Ressurreição" de Mahler. Entre concertos, gravações e turnês, Zubin Mehta já regeu milhares de concertos da Orquestra Filarmônica de Israel, nos cinco continentes. Zubin Mehta pertence, sem dúvida, à elite dos regentes orquestrais e de ópera da atualidade. É diretor artístico vitalício da Orquestra Filarmônica de Israel e foi também diretor artístico da Orquestra Filarmônica de Nova Iorque de 1979 a 1991, o período mais longo de um regente nessa função na história da orquestra. É Regente Honorário das Filarmônicas de Vienna, Munique e Los Angeles, do Teatro del Maggio Musicale Fiorentino e da Orquestra Estatal da Bavária. Regeu as "suas" orquestras em tournées por todo o mundo e é um dos regentes mais requisitados. Em 2006 sua autobiografia "A partitura da minha vida: memórias" foi publicada na Alemanha e em Israel. Em 2011, o Maestro foi homenageado com uma estrela no Hollywood Boulevard. Junto com seu irmão Zarin é co-presidente da "Mehli Mehta Music Foundation" (Bombay), onde mais de 200 crianças estudam música clássica. Zubin M ehta continua a apoiar a descoberta e promoção de talentos em todo mundo. |
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