Publicado em 14/08/2014 às 10h43 Salto Cidades
“O elo fraco do sistema de segurança somos nós, seres humanos, por isso, temos de estar treinados contra os diversos tipos de golpes e fraudes”, afirmou o delegado de Polícia, Dr. Luciano Carneiro de Paiva, em palestra promovida pela Prefeitura da Estância Turística de Salto, na quarta-feira, 13 de agosto, na Sala Paulo Freire.
Durante o encontro organizado pelo CECOI (Centro de Convivência do Idoso), ligado à Secretaria Municipal de Saúde, Dr. Luciano, que também é professor de Investigação de Crimes Eletrônicos e de Inteligência Policial da Academia de Polícia de São Paulo, apresentou os golpes mais comuns, como o do empréstimo, que muitas vezes é aplicado por pessoas próximas à vítima, que com ameaças veladas ou chantagens emocionais conseguem obter vantagens sobre o outro, principalmente os idosos.
“Ocorre, frequentemente, também o golpe do bonzinho, quando uma pessoa desconhecida diz estar em dívida com um parente da vítima ou ainda a do sobrinho que liga para os tios falando ter se envolvido em um acidente de trânsito com alguém que o ameaça, caso não pague o conserto do carro”, destacou o delegado.
Explicações sobre a Engenharia Social foram dadas por Dr. Luciano, que disse tratar-se de um estudo, uma técnica de como obter informações da vítima de maneira amigável sem que a mesma perceba.
“Muitas vezes o criminoso começa a repetir os gestos do alvo, o que faz com que a pessoa vá diminuindo sua resistência, baixando sua guarda, pois inconscientemente pensa que a pessoa o admira por isso o imita”, contou. “Para evitar esse tipo de situação, temos de criar em nossa família, um sistema de como proteger nossos dados pessoais, como orientar as crianças a não conversarem com estranhos na rua, pedir aos idosos que não atendam a porta, se estiverem sozinhos em casa”, completou o palestrante.
Foram apresentados os tipos de ataques indiretos como alterar código da fatura de cartão de crédito, para que o pagamento caia em outra conta diferente da do Banco. “Além disso, há estelionatários que ligam para a operadora do cartão, pedem alteração de endereço e em seguida solicitam um cartão adicional que já vem com senha. Nesses casos, muito provavelmente, há pessoas de dentro do banco envolvidas no crime”, relatou o delegado.
Já sobre os ataques diretos, o palestrante contou que, muitas vezes, são utilizadas pessoas próximas, como empregados, por exemplo, para obter o máximo de informações. “O criminoso sempre se utilizará de uma verdade junto de outras inverdades para gerar dúvida na cabeça da vítima e fazer com que caia no golpe. Quase sempre é o próprio alvo quem fornece informações ao golpista”, ressaltou.
Orientações sobre uso da internet e das redes sociais foram prestadas pelo delegado, como disponibilizar o mínimo de informação possível. “O facebook, por exemplo, é um campo de investigação muito amplo, as pessoas costumam ser proteger bem menos na internet e acabam disponibilizando dados importantíssimos, como local de trabalho, integrantes da família, círculo de amigos, etc.” salientou.
Além disso, foram repassadas dicas como: carregar nas carteiras dinheiro ao invés de cartões, observar a movimentação na rua antes de entrar em casa, não frequentar bancos em dias de pagamento, entre outras.
Participaram da palestra funcionários e usuários dos serviços do CECOI e representantes da Coordenadoria e do Conselho Municipal da Pessoa Idosa.
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