Publicado em 13/03/2024 às 13h28 Itu Polícia
Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal realizou na manhã desta quarta-feira, dia 12, a “Operação Latus Actio”, cumprindo mandando de busca e apreensão em Itu, Indaiatuba, São Paulo e Guarujá. A ação contou com a participação da Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado de São Paulo, em ação conjunta com a Receita Federal e a Fazenda Municipal de São Paulo.
O empresário Jonatas Dias dos Santos, proprietário de uma loja de rodas para veículos de luxo, em Itu, e também dono de uma loja que comercializa veículos de luxo, em Indaiatuba, é o alvo das investigações.
Na ação foram apreendidos 31 carros de luxo, quatro motos aquáticas, sete relógios, um telefone celular, um computador, além de documentos. O empresário ainda teve bloqueio de valores em contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas até o limite aproximado de R$ 1 bilhão, assim como o sequestro de bens imóveis e veículos avaliados em mais de R$ 60 milhões.
Jonatas que soma cerca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, se manifestou com um vídeo no Instagram e disse estar surpreso com a operação. “É uma operação, uma investigação. Por ora, a gente só tem que colaborar com tudo, com investigação, com perguntas, com questionamento. Acaba que eu não tenho muito nem o que falar pra vocês por enquanto [...] com a minha parte está tranquilo, está tudo bem", declarou.
Ainda em entrevista à imprensa, o empresário disse que “não foi a primeira vez, gostaria que fosse, mas não vou desistir”.
Investigação
A “Operação Latus Actio” tem como objetivo robustecer o conjunto probatório dos autos, reunindo novos elementos de prova de crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e outros delitos conexos.
De acordo com a Polícia Federal o inquérito policial foi instaurado no primeiro semestre de 2022, e a investigação demonstrou que foram realizadas transações financeiras suspeitas, envolvendo empresas de “fachada” e pessoas ligadas ao tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e organização criminosa.
Em nota a PF disse que “Na atual fase foram reunidos elementos de prova dando conta que os investigados praticaram diversos atos com vistas à ocultação da origem, destino e natureza de valores movimentados através do Sistema Financeiro Nacional, ensejando, inclusive, a decisão cautelar do Juízo pelo sequestro/ bloqueio de bens e valores dos investigados”.
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