ONDE O CUIDADO COM A SAÚDE GANHA UM NOVO SIGNIFICADO

Liliane Balan, psicóloga e idealizadora do Espaço

Por Flávia Girardi

Quando se pensa em saúde, a imagem mais comum ainda é a de clínicas prontas para atender quem já está doente. Mas e se a lógica fosse invertida? E se existisse um lugar dedicado a cuidar da saúde antes que ela fosse perdida? É essa a proposta do Espaço Tríade: Terapias Integrativas, Saúde e Desenvolvimento Humano, idealizado por Liliane Balan, psicóloga e apaixonada por promover uma visão mais ampla do bem-estar. “No universo da saúde, a clínica normalmente cuida da doença. Aqui, nosso foco é outro: promover saúde. Queremos que as pessoas façam um mergulho no autoconhecimento e no autocuidado”, explica Liliane.

O Tríade reúne profissionais de múltiplas áreas de médicos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas integrativos a acupunturistas reikianos, que trabalham com um olhar integral, cuidando do corpo, da mente e do espírito. O diferencial está no trabalho em equipe, cada profissional enxerga onde o outro pode contribuir e, juntos, criam um cuidado mais assertivo.

“Às vezes alguém chega com sintomas de depressão, fadiga, falta de energia, dificuldade para sair da cama. Antes de concluir que é um quadro exclusivamente psicológico, olhamos tudo. Pode ser uma questão nutricional, fisiológica ou, sim, um transtorno emocional. Esse diálogo entre os profissionais é essencial”, diz Liliane.

Um espaço que ainda está crescendo

O Tríade já conta com uma equipe diversa, mas Liliane faz questão de frisar que há espaço para novos profissionais. “Adoraríamos trazer outros especialistas e médicos de outras áreas. Queremos ampliar, mas sem perder a essência do cuidado integral”, afirma.

Projetos que conectam pessoas

Além dos atendimentos individuais, Liliane conduz o Projeto Vida, com grupos terapêuticos presenciais voltados para mulheres interessadas em aprofundar seu autoconhecimento. “Diferente de uma terapia em grupo tradicional, onde todos precisam se expor, aqui o foco é despertar consciência. Usamos ferramentas terapêuticas como jogos, histórias ou questionários para refletir sobre temas do cotidiano. É um processo tão ou até mais transformador do que a terapia individual”, conta.

Ela lembra que o maior ganho é perceber que ninguém está sozinho. “Nas redes sociais, parece que a vida dos outros é perfeita. Nos grupos, entendemos que todos temos desafios. Quando nos mostramos vulneráveis, nos curamos um pouco – e quando escutamos o outro, também nos transformamos.”

Conheça mais: @espacotriadeindaiatuba