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“O que vende? O que dá like? A sensualidade? Dancinha? A vulgaridade? Isso é fútil e não é meu propósito

No podcast Futuro em Pauta, Julia Salce, jornalista, mestre em comunicação e influenciadora compartilhou experiências pessoais e seus princípios

 Publicado em  18/09/2025 às 07h00  Indaiatuba  Educação


Foto: Lucas Cardoso/ Mais Expressão

Julia Salce compartilhou durante o podcast O Futuro em Pauta, em parceria com o Mais Expressão momentos difíceis da maternidade, revelando que perdeu a mãe pouco antes do nascimento da filha Mariah e enfrentou depressão pós-parto.

Ela contou como encontrou apoio compartilhando suas experiências no Instagram. "A minha filha chorava muito por causa da a APLV (alergia à proteína do leite de vaca). Ela gritava dia, tarde, noite e madrugada. Porque eu não sabia o que ela tinha. Ela tinha refluxo oculto e só chorava… então a gente foi investigando, até que chegamos ao diagnóstico. Então eu não pude comer nada. Nem um docinho,  nada. Tudo vegano."

O apoio nas redes sociais foi o que a ajudou. “Eu ia falar com quem de madrugada? E aí eu compartilhava as minhas dores, porque alguém tinha que me ajudar! Minhas seguidoras falam que eu já as ajudei muito, mas elas nem imaginam o quanto me salvaram”, relatou

Ela também falou sobre educação e a importância de estabelecer limites na criação dos filhos e destacou que os limites funcionam como referências claras que ajudam a criança a compreender o que é permitido e o que não é, favorecendo a construção da autonomia e do respeito dentro e fora de casa. "A gente tem que estudar para ser pai e mãe. Porque senão vamos repetir o que os nossos avós e pais faziam. E aí vai ser essa geração que a gente acha que está tudo bem, mas não está, né? Um monte de pessoas ansiosas, depressivas e com traumas emocionais."

Julia explicou que, no dia a dia, respeitar o ritmo da criança é fundamental. “Eu respeito muito a Mariah. Eu trago muito para ela: 'como foi seu dia?', 'como você está se sentindo?', 'você quer?', 'não quer?'. Então em casa eu sou até criticada por alguns por conta de manter a rotina. Eu imponho limites, mas respeito os dela. Por exemplo, não a levo em muitas festas à noite. Festa de adulto é chato pra criança."

Sobre seu trabalho como influenciadora, Julia explicou que seu foco está no conteúdo e no propósito, e não apenas nas curtidas. "Quando entrei para esse mundo da comunicação, falei que era um propósito. Todo mundo pode ajudar alguém, e não é doando dinheiro, não é monetário. É com tempo, é dando um ombro, é dando um colo, é ouvindo. Qualquer pessoa tem uma luz para contribuir para o mundo. Ser influenciador todo mundo pode, porque hoje está na palma da sua mão. Mas influenciador impacta vidas. O que vende? O que dá like? A sensualidade? A dancinha? A vulgaridade? Isso é fútil. O meu objetivo não é esse. Eu preciso de likes, mas não por ego. As marcas olham engajamento para contratar, mas, acima de tudo, eu sigo meu propósito: levar às pessoas aquilo em que acredito e que possa realmente ajudá-las."

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  • Foto: Lucas Cardoso/ Mais Expressão


  • Foto: Lucas Cardoso/ Mais Expressão

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