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O dever de ensinar e o direito de aprender

Cabe aos mestres atenderem ao dever do Estado, previsto na Constituição, de prover o direito de aprender da infância e juventude.

 Publicado em  08/10/2024 às 14h30  São Paulo  Opinião


Rafael Cervone é presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)

Rafael Cervone é presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
Foto: divulgação

Nesta primeira quinzena de outubro, comemoram-se duas datas correlacionadas à construção de um futuro melhor para o Brasil: o Dia do Professor, 15, alusivo à criação das Escolas de Primeiras Letras por D. Pedro I, em 1827, e o Dia da Criança, 12, instituído pelo Decreto 4.867, em 1924, no governo do então presidente Arthur Bernardes.

Cabe aos mestres atenderem ao dever do Estado, previsto na Constituição, de prover o direito de aprender da infância e juventude. No entanto, eles não têm encontrado no ensino público, ao longo de décadas seguidas, condições adequadas para isso, desde a estrutura física das escolas, passando por políticas públicas educacionais pouco eficientes, até sua própria valorização profissional. Por isso, o magistério no Brasil tem sido um sacerdócio, a ser reconhecido, respeitado e exaltado.

O fato é que a democratização da educação pública de qualidade continua sendo um grande desafio para o nosso país, pois a formação escolar adequada é decisiva para a inclusão social, redução das desigualdades, melhoria da produtividade média do trabalho, inovação e competitividade das empresas e da economia. Por isso, mais do que criticar, é importante dar visibilidade a exemplos eficazes de como é possível melhorar o ensino brasileiro.

Nesse sentido, um caso concreto e bem-sucedido encontra-se na indústria paulista: o Programa Alfabetização Responsável (PAR), integrante do Sesi para Todos. Trata-se de iniciativa que coloca à disposição das escolas públicas as soluções educacionais do Sesi-SP, de reconhecida excelência, oferecendo apoio contínuo e estratégias para melhorar a aprendizagem em todo o Estado de São Paulo.

O programa corrige um dos principais problemas do ensino público, que é o descompasso na alfabetização. Seu objetivo é garantir que as crianças aprendam a ler e escrever na idade certa, ou seja, até o segundo ano do Ensino Fundamental. Para isso, promove o desenvolvimento integral dos alunos e os prepara para uma trajetória escolar de sucesso.


Em parceria com as prefeituras, o Sesi-SP oferece formação para professores e gestores, além de novos recursos pedagógicos que potencializam a leitura e a escrita na Educação Infantil e nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. Essa é a etapa considerada ideal pelos pedagogos para o pleno desenvolvimento infantil. O PAR agrega-se a outros três programas do Sesi para Todos: Recompondo Saberes, Novo Olhar e Avançando o Saber. Somadas, essas iniciativas formam uma base de apoio aos municípios na superação dos desafios da escolaridade, em especial na recomposição das aprendizagens.


Ao comemorarmos o Dia do Professor e o Dia da Criança, é gratificante constatar que há soluções eficazes para potencializar o dever de ensinar e garantir o direito de aprender. Que exemplos como o de Sesi-SP, instituição da Fiesp, multipliquem-se, permitindo que o Brasil tenha sucessivas gerações cada vez mais capazes de nos conduzir ao desenvolvimento.

*Rafael Cervone é presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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  • Rafael Cervone é presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)

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