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O azeite está caro? Saiba como manter uma dieta saudável sem pesar no bolso

Nutricionista oferece alternativas acessíveis em meio ao aumento do preço do azeite

 Publicado em  27/05/2024 às 18h01  Brasil  Gastronomia


A dica é ao invés de usar no cozimento, fazer o uso somente nas finalizações dos pratos

A dica é ao invés de usar no cozimento, fazer o uso somente nas finalizações dos pratos
Foto: divulgação

Com o aumento significativo no preço do azeite de oliva, impulsionado por uma série de fatores como o aquecimento global, instabilidades geopolíticas e mudanças no mercado, os consumidores estão buscando alternativas para suas refeições. Para ajudar nessa transição, a nutricionista Dione Silva, especialista em emagrecimento e performance de atleta orienta sobre as opções de mercado que não pesem tanto no bolso dos consumidores neste momento de alta. “Falar sobre os tipos de óleo acaba sendo sempre um assunto polêmico, a verdade é que nenhum óleo é 100% perfeito em sua composição, todos apresentam variações. Os óleos derivam-se principalmente de alimentos de origem vegetal, extraídos de plantas e, em seguida, refinados para uso alimentar. Embora muito criticado, não podemos esquecer que o consumo consciente de óleos nos alimentos é essencial para inúmeras funções do nosso organismo”, destaca.

 A exemplo disso temos o processo absortivo das vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) que só são absorvidas pelo corpo através dos óleos.

Como escolher

Os óleos mais indicados para consumo diário, sem grandes excessos, são os monoinsaturados (azeite de oliva e óleo de canola) e os poli-insaturados (óleo de soja, milho e girassol), classificados como insaturados.

Já os óleos saturados (óleo de coco, manteiga, banha de porco) devem ser consumidos com muita moderação. “Inclusive a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) publicaram um posicionamento desencorajando o uso diário na cozinha do óleo de coco, e assim também o faço”, destaca a especialista.

Como e quando usar

“Baseado no que temos de evidências, na minha prática clínica sempre recomendo dar preferência ao consumo de alimentos grelhados, e que levam pouco óleo no preparo. Acabo recomendando o óleo vegetal mais utilizados pelo brasileiro, o de soja, que é composto por pequenas quantidades de ômega 3 e principalmente por ômega 6, mas junto com o recomendado vem sempre a orientação em relação aos cuidados com os excessos, afinal ele não deixa de ter potencial pró-inflamatório”, alerta a nutricionista.

Neste momento de alta no custo do azeite, a dica é ao invés de usar no cozimento, fazer o uso somente nas finalizações dos pratos, como por exemplo nas saladas. “Basta um fio de azeite para poder usufruir dos seus benefícios, como se potencial antioxidantes, além de estar associado a menor ocorrência de eventos cardiovasculares”, enfatiza Dione.

Vale ressaltar que assim como todo alimento, é importante se atentar ao rótulo dos tipos de óleos também, evitando aqueles que na lista de ingredientes, apresentarem óleos parcialmente hidrogenados.

Outro fator importante é o ponto de fumaça do óleo utilizado, ou seja, a temperatura na qual o óleo começa a se degradar e liberar a substância não desejáveis, que em excesso pode causar riscos à saúde. De acordo com a composição do óleo, existem diferentes pontos de fumaça, o que determina a tolerância daquele óleo a temperaturas mais elevadas, como exemplo as frituras. Embora as frituras não serem indicadas para consumo frequente, é importante conhecer os óleos menos piores para esse tipo de preparação. "É importante lembrar que, mesmo diante das adversidades, a saúde deve sempre ser prioridade. Portanto, ao fazer substituições no seu dia a dia devido ao alto custo do azeite, busque sempre manter um equilíbrio e variedade em sua alimentação, garantindo assim a ingestão de diferentes nutrientes essenciais para o bom funcionamento do seu organismo”, finaliza Dione.

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  • A dica é ao invés de usar no cozimento, fazer o uso somente nas finalizações dos pratos

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    Foto: divulgação

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