Publicado em 21/08/2012 às 14h17 Brasil Saúde
Depois de um dia cansativo de trabalho e de atividades paralelas, o que mais desejamos é chegar em casa e dormir. O corpo precisa de algumas horas de descanso, que para algumas pessoas pode ser mais de 8 horas ou menos, para recuperar as forças e enfrentar uma nova maratona. O peso das ocupações diárias contribui para que certas pessoas fiquem um pouco mais de tempo na cama, e, quando isso não acontece, o sono pesa. Porém, se mesmo depois de uma noite tranquila e bem dormida você, de repente, cai no sono sem mais nem menos, não importa onde esteja ou como esteja, o psiquiatra Deyvis Rocha alerta sobre o possível risco da narcolepsia.
“Esse distúrbio é caracterizado por uma sonolência exacerbada. O indivíduo perde o controle sobre a capacidade de manter a vigília e dorme em qualquer local e hora do dia”, explica o médico.
Uma pessoa que sofre de narcolepsia entra num sono profundo, pulando a etapa similar à atividade cerebral desenvolvida quando estamos acordados, e mergulha direto no sono REM (Rapid Eye Movement). Nessa fase, o cérebro impede que os neurônios motores movimentem o corpo durante os sonhos. A pessoa que possui esse transtorno desliga essa ação em apenas alguns segundos de cochilo. Os sonos perduram por 15 minutos ou até 1 hora.
Cerca de 3 milhões de pessoas sofrem com a narcolepsia em todo o mundo. Esse distúrbio, em alguns casos, não tem cura e pode provocar grandes prejuízos aos portadores. Alguns adquirem problemas no trabalho e familiares, além de correrem risco de sofrer acidentes.
A capacidade de concentração e raciocínio diminui. A pessoa pode chegar a cochilar em qualquer lugar: no trânsito, em horário de trabalho, em pé no ônibus. É uma vontade incontrolável de dormir o tempo todo, como se o corpo não tivesse descansado.
“Não se sabe ao certo o que causa a narcolepsia. Pesquisas apontam que ela está associada à deficiência do neurotransmissor hipocretina, que estimula o estado de vigília, no cérebro. Os transtornos geralmente começam a aparecer na adolescência ou na idade adulta jovem, geralmente antes dos 30 anos”, comenta Deyvis.
O que deve ser avaliado é a constante vontade de dormir do indivíduo. Se mesmo ultrapassadas às 12 horas de sono você ainda sentir um surto repentino de sonolência depois que acordou, é importante ficar em alerta. Quem possui narcolepsia costuma sentir o corpo mole, fraqueza, dor de cabeça e viver em câmera lenta.
Outros sintomas podem fazer parte desse distúrbio:
Cataplexia: É a perda súbita do tônus muscular. Antes de pegar no sono você perde o controle da musculatura da mandíbula, da cabeça, dos membros e, simplesmente, cai. A sensação permanece por pouco tempo, às vezes com a pessoa desperta, mas em geral ela também dorme quando ela ocorre.
Alucinação hipnogógicas e hipnopômpicas: A pessoa tem alterações perceptivas bastante vívidas, incrivelmente reais, que ocorrem no início do sono (hipnogógicas) e ao despertar (hipnopômpicas).
Paralisia do sono: É aquele momento em que se está consciente, no entanto o corpo não responde. O corpo fica pesado e parece estar preso à cama, pois ocorre com mais frequência na parte da manhã, quando a pessoa acorda.
Tratamento
O tratamento pode ser feito através de medicamentos, indicados por um especialista, que podem manter o paciente acordado, evitar a cataplexia e o sono soturno entrecortado. Medidas ocupacionais são muito importantes, como fazer cochilos programados ao longo do dia, adaptar os horários de trabalho para acomodar os cochilos, ter apoio psicológico para a aceitação da doença. Ter uma boa saúde do sono é fundamental, como evitar o consumo de álcool, de cigarros, o abuso de cafeína e chocolates, evitar refeições ricas em carboidratos e manter horários regulares de sono.
Fonte- Psiquiatra Deyvis Rocha
Site- www.deyvisrocha.com
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